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Uma corrida da Copa Kawasaki Ninja 250R
A temporada de motovelocidade no Brasil vai começar mais cedo, já nos dias 6 e 7 de fevereiro, no circuito de Interlagos em São Paulo. O Superbike Series terá provas para as categorias mais expressivas do motocicismo de competição, incluindo cinco etapas da Copa Kawasaki Ninja 250R, para pilotos amadores com a Ninja 250R, agora produzida na nova fábrica da Kawasaki no Brasil, e já eleita pela Revista Duas Rodas a Moto do Ano na categoria Street até 300 cc.
Há campeonatos como este em vários países. E com a realização da Copa Kawasaki Ninja 250R, a Kawasaki Motores do Brasil espera oferecer a uma nova geração de aficcionados a experiência única de acelerar suas máquinas, na mesma pista onde tantos ídolos já competiram. E até mesmo ao lado de alguns deles.
O experiente piloto e editor da Revista Moto USA, Steve Atlas, fez um interessante relato (*) sobre sua participação numa prova norte-americana da categoria, a Kawasaki Ninja 250 Racing Coup, em julho de 2009, no Willow Springs International Raceway. Um campeonato nos mesmos moldes que será o brasileiro. Acostumado a competir em categorias maiores e profissionais, de motocross e velocidade, do Motocross ao Supermoto, de Superstock de 750 e 1000 cc até a lendária Daytona 200, ele se disse surpreso ao correr com a Ninja 250R. Para Steve foi um novo excitante capítulo em sua carreira.
Uma ideia simples
Nos primeiros treinos livres, Steve teve o seu primeiro contado com a Ninja 250R na pista. Exatamente como será no Brasil. Parecia-lhe pouco tempo para se acostumar, mas somadas a baterias de treinos na sexta-feira e no sábado, considerou boa sua adptação. Especialmente pela posição de pilotagem, pois a Ninja 250R tem o apelo das suas irmãs Ninja maiores, que são superesportivas, mas é uma moto cuja proposta é de uso cotidiano, para rodar nas cidades e estradas. A posição de pilotagem não é tão crítica como nas motos de corrida, pois ela mantém originais os seus guidons, mais largos e altos, os pés em pedaleiras mais à frente – mas proporcionando uma tocada segura e confortável na pista.
Adaptou-se também aos pneus usados na categoria, iguais para todas as motos, como será na Copa Kawasaki Ninja 250R. E logo se sentiu à vontade para perceber a excelente dirigibilidade da 250R, descobrindo uma inesperada capacidade de frenagem, excelente facilidade e precisão ao incliná-la ao tomar as curvas, e a sua velocidade nelas.
A corrida
E deu certo. Ao final da prova os dois disputavam ombro a ombro a liderança. E Totsubo já sabia que não conseguiria mais abrir vantagem. Nas últimas voltas tinham alguns poucos segundos adiante do segundo pelotão, quando começaram a ultrapassar os retardatários. Isso facilitou as ultrapasagens também entre eles, os dois tocando ombros, sem nunca ficarem a mais que uma moto de distância entre si, cruzando a linha de chegada lado a lado. E sem saber quem venceu – o resultado foi definido pelo fotoline e Wes Totsubo ganhou por milésimos. Restou, disse Steve Atlas, a vontade de uma revanche o mais breve possível.
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