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Equipes de Minas e Brasília testam os carros para a Baja SAE BRASIL-PETROBRAS

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Com 66 equipes inscritas, a competição de estudantes de engenharia será realizada entre os dias 25 e 28 de fevereiro, em Piracicaba/SP
Texto: Imprensa SAE BRASIL-PETROBRAS

Depois de projetarem e construírem os carros off-road dentro das universidades, os estudantes de engenharia de Brasília e Minas Gerais se preparam para realizar os últimos testes nos veículos que irão disputar a 16ª Competição Baja SAE BRASIL-PETROBRAS. A competição será realizada entre os dias 25 e 28 de fevereiro, no Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo (ECPA), em Piracicaba, SP, onde estarão reunidos 66 Bajas SAE, desenvolvidos por aproximadamente 1,2 mil alunos, de 57 instituições de ensino, de 16 estados brasileiros, além do Distrito Federal.

A equipe Piratas do Cerrado, da Universidade de Brasília (UnB), testará o carro nos próximos dias, na expectativa de ficar entre as 15 primeiras colocadas na competição. Para atingir a posição, a equipe investiu em sistema de aquisição de dados, para gerenciar e armazenar informações sobre consumo de combustível, temperatura do motor e velocidade do carro. Os dados são transmitidos ao box por rádio acoplado no capacete do piloto.

Brasiliense ecológico

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A equipe optou também pela utilização de placas solares para carregar a bateria e suprir a demanda de componentes, como luz de freio e painel do veículo. “Nosso objetivo é ganhar experiência com a eletrônica embarcada para tornar o projeto cada vez mais competitivo”, afirma Felipe Dias, capitão da única equipe representante do Distrito Federal na competição e que ficou em 38º lugar no ano passado em Piracicaba.

Minas Gerais será representado por sete equipes e é o segundo estado em participação, após São Paulo. As equipes são do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), Universidade Federal de Minas Gerais, Universidade Federal de Itajubá, Universidade Federal de Uberlândia, Centro Universitário do Sul de Minas, Universidade Federal de São João Del Rei e Universidade Federal de Viçosa.

Itajubá

Na Universidade Federal de Itajubá, os testes no carro pronto começam dia 9 no campus. “Desenvolvemos um veículo com design simples e de baixo custo (R$ 20 mil), já que a busca de patrocínios foi complicada em razão da crise econômica”, conta Leonardo Milagres Severo, integrante da equipe Saci, 23ª colocada em 2009.
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A geometria de suspensão (bandeja dupla na dianteira e McPherson na traseira), a caixa de embreagem e a relação de transmissão são os pontos fortes do carro, que pesa 170 kg e teve a maioria dos componentes fabricada pela equipe. “O projeto tem ainda muito para melhorar, mas ele é muito bom”, comenta o capitão da equipe Saci, Thiago de Oliveira.

Além de Brasília e Minas Gerais, a competição reunirá equipes da Bahia, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Para disputar a competição, realizada pela SAE BRASIL, as equipes foram desafiadas a projetar, buscar patrocínios e construir carros off-road, denominados Baja SAE, para serem testados por especialistas da indústria da mobilidade.

Além da avaliação de projeto, por meio de relatórios e apresentação, em Piracicaba, os Baja SAE serão submetidos a testes de tração, aceleração, velocidade máxima e um enduro com quatro horas de duração, em pista de terra cheia de obstáculos, na qual carros são desafiados no aspecto resistência.

EUA

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Ao final da competição, no domingo (28), as três instituições que alcançarem as melhores pontuações, na soma geral das provas, ganham o direito de representar o Brasil na Baja SAE Carolina, que será realizada pela SAE International, de 8 a 11 de abril, em Carolina do Sul, nos EUA. A competição internacional reúne mais de 90 equipes de diferentes países. Em 2008, o Brasil se sagrou tetracampeão na competição, realizada no Canadá.

Os Baja SAE são protótipos de estrutura tubular em aço, monopostos, para uso fora-de-estrada, com quatro ou mais rodas e devem ser capazes de transportar pessoas com até 1,90m de altura, pesando até 113,4 kg e motor padrão de 10 HP. Os sistemas de suspensão, transmissão, freios e o próprio chassi são desenvolvidos pelas equipes, que têm, ainda, a tarefa de buscar patrocínio para viabilizar o projeto.

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