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Consumidor deve exigir catalisador com selo INMETRO
Texto e Imagem: Assessoria de Imprensa
O site do INMETRO contém a lista de fabricantes que são certificados com o selo e os estabelecimentos que não cumprirem as novas regras, vigentes a partir de abril, estão sujeitos a sanções da lei. A fiscalização será feita pelo IPEM e também por meio de denúncia do consumidor aos órgãos do governo (INMETRO, IPEM e PROCON).
Atendendo a legislação do Conama (resolução nº 282), a partir de abril, só poderão ser comercializados no mercado da reposição catalisadores com o selo do INMETRO, garantindo ao consumidor que o produto possui os requisitos estabelecidos por normas e os regulamentos técnicos vigentes.
Para maior segurança do consumidor o site do INMETRO http://www.inmetro.gov.br/qualidade/empresas_convCatalitico.asp, dispõe da lista de fabricantes que passaram por processo de avaliação e foram aprovados pelo órgão por seus produtos estarem em conformidade. O selo é estampado na própria peça para facilitar a visualização e fiscalização.
O catalisador é responsável pelo processo de catálise, que transforma os gases nocivos, através de uma reação química, em gases inertes e água, sendo essencial para garantir o bom funcionamento do veículo e a preservação do meio ambiente. Sua função é modificar a composição química dos gases emitidos na atmosfera, reduzindo sua toxicidade e contribuindo com a melhoria da qualidade do ar.
O engenheiro Henry Grosskopf, gerente de Engenharia de Produtos da Tuper, um dos fabricantes de catalisador homologado com o selo do INMETRO, explica que a peça é formada por uma carcaça metálica com suporte cerâmico e óxido de alumínio que contém vários metais nobres ativos. “Revestida por uma manta expansiva, essa carcaça veda e faz o isolamento térmico, que tem fixação e proteção mecânica para transformar gases tóxicos (hidrocarbonetos, monóxidos de carbono e óxidos de nitrogênio) em gases inofensivos” acrescenta.
Segundo o engenheiro, o problema mais comum é a quebra da sua parte interna, a cerâmica, onde estão impregnados os metais nobres que são responsáveis pela catálise. “Isso pode ocorrer devido a impactos que a peça pode sofrer e somente a substituição por um novo pode solucionar o problema”, garante
O catalisador passou a ser obrigatório na década de 90 e, desde então, é um dos itens analisados nas inspeções veiculares. A eliminação dessa peça pode deixar o proprietário do veículo sujeito à multa, pois infringe a lei nº. 9.503, que institui o Código de Trânsito Brasileiro. Nos sistemas mais antigos (antes de 1992, quando foi implantado o uso dos catalisadores) a função do escapamento era somente atenuar o ruído emitido pelo funcionamento do motor. “Após essa data, além de atenuar o ruído dos motores, cabe também ao sistema de exaustão a catálise dos gases, ou seja, a transformação dos gases nocivos em gases inertes e água”, lembra o engenheiro.
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