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Alpha Notícias: Além da tecnologia LED

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Texto: Joyce Calil*
O mercado de iluminação vive em constante evolução e aprimoramento das tecnologias, com especialistas trabalhando em prol de soluções que sejam ainda mais eficientes e recompensadoras para o consumidor. Com base nisso, percebe-se que os novos estudos cada vez mais se mostram como parte essencial desta evolução, tendo como objetivo aumentar ainda mais a eficiência do que existe de mais moderno e é utilizado atualmente, por exemplo, a tecnologia LED. Ainda que hoje ele já possua características técnicas diferenciadas quando em comparação com dispositivos mais antigos, análises recentes estão apontando para o surgimento de componentes ainda mais avançados.
Recentemente, laboratórios internacionais registraram mais um sucesso no que diz respeito às pesquisas com os diodos. Pesquisadores desenvolveram um LED orgânico, chamado OLED, placa de luz capaz de oferecer acendimento em todo sua estrutura, com eficiência de 32 lm/W, considerado um novo recorde mundial. Sua camada tem espessura extremamente pequena, de aproximadamente 400 nanômetros, o equivalente a um centésimo da de um fio de cabelo humano, e seu desenvolvimento permitiu o surgimento de um semicondutor flexível que converte energia elétrica em luz, assim como sua tecnologia irmã LED, porém com características nunca antes vistas.

Sua ação já pode ser considerada significativamente mais eficiente que as lâmpadas halógenas e está sendo implantada em um número crescente de aplicações permanentes. As primeiras de uso comercial, para iluminação de escritórios e para o varejo, já foram colocadas em prática nas cidades alemãs de Munique e Berlim e devem chegar em breve ao nosso país.
Como é possível

Do ponto de vista técnico, as moléculas de OLED são aplicadas diretamente sobre uma superfície através de um método de impressão complementado com filamentos metálicos, que conduzem os impulsos elétricos. Desta forma, eles funcionam como uma tela com luz própria. Suas principais características são o baixo consumo de energia e a capacidade de gerar imagens com mais brilho e nitidez em aparelhos eletrônicos. Vale lembrar que uma tela OLED não necessita de luz de fundo ou lateral, ocupando, desta forma, menos espaço na aplicação.
Segundo dados da Digitimes Research, a expectativa é que os LEDS convencionais cheguem à eficácia luminosa de quase 200 lm/W em 2014 com um preço de iluminação que deve cair 30% ao ano. Com a criação de novas fábricas para o desenvolvimento especializado e a fabricação em massa da tecnologia, muitos países também identificaram 2015 como um marco fundamental no desenvolvimento das políticas de iluminação, o que significa que em 2014 deve acontecer um movimento de grande escala para substituir a iluminação tradicional. Com isso, o principal desafio hoje do setor industrial quanto ao desenvolvimento da fonte luminotecnica do futuro é aumentar cada vez mais sua eficiência, mantendo sempre as características de bom desempenho e ampliando também a variedade de aplicações.
*Joyce Calil é gerente de Vendas da OSRAM, empresa que atua há 7 anos. É formada em Comércio Exterior e possui especialização em estratégia de negócio. Hoje, atua no segmento de automotivo e iluminação geral.
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