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Alpha Notícias: Conheça a história do Ford Escort no Brasil



Modelo foi produzido no país durante vinte anos

Texto: Redação
Fotos: Internet

O Ford Escort foi produzidono Brasil a partir de 1983, baseado no modelo europeu e veio para substituir o Ford Corcel II.

Foi criado com visual moderno e esportivo, com três ou cinco portas lançados ao mesmo tempo – uma novidade para a época – e cores vibrantes, como o azul cobalto e vermelho. 

Os modelos disponíveis eram o básico, L, GL, Ghia e XR3, sendo este último a versão com apelo mais esportivo de toda a linha. 

Dentre os mais desejados, destacava-se o XR3, com seus defletores aerodinâmicos, rodas aro 14, teto solar e bancos esportivos, formando um visual muito moderno para a época. 

Em abril de 1985 surgia a versão XR3 conversível, primeiro conversível nacional fabricado com o aval de uma grande fábrica. O projeto e a produção deste novo modelo eram cuidadosas, e foi feita em parceria com a Karmann Ghia do Brasil Projetos Especiais.

Logo esta versão também se tornou altamente desejada, e virou um sucesso. No final de 1989, o acionamento da capota conversível passou a ser por comando eletro hidráulico. Em 1996 o modelo conversível deixou de ser produzido.

Em 1987, o Ford Escort teve sua primeira reestilização, também baseada na matriz europeia, com para-choques envolventes, ausência de grade frontal e lanternas traseiras lisas, além de novo interior. 

No fim de 1991, já com a linha 1992, o Escort ainda ganhou a versão Guarujá com motor 1.8, única com quatro portas na linha desde 1986, quando a Ford tirou a opção do catálogo pelas baixas vendas. 

Porém, essa versão não teve sucesso, devido ao fato de ser a única versão produzida na Argentina, país que na época tinha a má-fama de produzir carros de qualidade bastante duvidosa.

A segunda geração chegou nos fins de 1992 já como linha 1993 com a carroceria arredondada, nova traseira e dianteira nas versões L, GL, Ghia, XR3 e XR3 conversível. 

Na linha 1994, o XR3 ganhou injeção multiponto no motor 2.0L e uma versão abastecida a álcool com 122,4 cavalos, enquanto todas as outras versões abandonaram o arcaico carburador e passaram a usar também injeção FIC, porém monoponto. 

Em 1995, o XR3 ganhou novas rodas e ajuste de altura do volante. Com o lançamento da nova geração do Escort, a antiga geração permaneceu em produção, ganhando na linha 1993 a nomenclatura Hobby e motor AE 1.6L. 

A terceira geração chegou no fim de 1996, na linha 1997, com o moderno motor Zetec 1.8 16v de 115 cavalos fabricado na Inglaterra, encerrando a presença dos velhos motores Volkswagen na linha. Oferecido inicialmente nas versões hatch de 5 portas, station-wagon (inédita no Brasil) e sedã de 4 portas (esse na verdade um Verona renomeado), em versões GL e GLX, o carro fez sucesso. Em 1998, a linha ganhava novamente carroceria 2 portas, nas versões GL e RS, ambas com o mesmo motor Zetec 1.8 16v do resto da linha. 

No fim de 1999, com a chegada do Ford Focus, sucessor natural do Escort na Europa, o sedã e o hatch de 2 portas saem de linha pela baixa procura e o resto das versões tem apenas alguns retoques na grade e ganho de poucos equipamentos. 

Em 2000, a linha ganhava motor Zetec-Rocam (Duratec 8v) 1.6L de 95 cavalos para o hatch e a station-wagon, que era oferecido somente no GL (que ao contrario do que muita gente pensa, o GL também tinha opção de motor 1.8 até o fim de sua produção, no final de 2002, já como modelo 2003), rebaixando o modelo para abrir espaço para o recém-chegado Focus. O modelo então permaneceu sem grandes alterações até sair de linha em 2003. Sua carreira de 20 anos no Brasil chegava ao fim, e o Focus tomava definitivamente o seu lugar no segmento médio.

2 comments

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Unknown

É sempre comum,ao contarem a história dos Escort, não mencionarem o modelo Fórmula 1991, um dos mais cobiçados deste modelo, porquê será ?

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Unknown

MUITO LINDO!