Alpha Pesados: Transportadora leva caminhões brasileiros para países da América do Sul
A SVD Transportes é uma das responsáveis pelo grande fluxo de caminhões novos entre fábricas brasileiras e seus clientes na Argentina, Chile, Peru e Uruguai.
A empresa desenvolveu uma metodologia para enfrentar os desafios do transporte de caminhões, seja sobre pranchas seja rodando, disponibilizando equipes de motoristas qualificados, além de trabalhar nos bastidores para o desembaraço aduaneiro e garantir a qualidade e a integridade dos veículos, desde sua saída da fábrica até a porta do cliente, no exterior.
As principais rotas de transporte de caminhões da empresa usadas para os mercados da Argentina, Chile, Peru e Santana do Livramento, no Uruguai, passam pela cidade gaúcha de São Borja.
De acordo com Jaysson de Oliveira, Jaysson de Oliveira, Gerente Comercial da SVD, o maior volume dos embarques de caminhões funciona por meio da modalidade autopropulsionado, ou seja, os caminhões vão rodando em comboio para seu destino, mas a SVD também conta com frota permissionada e homologada para entregas em pranchas, como tem feito desde 2017 para a América Latina.
Jaysson Oliveira explica que “para uma entrega com o caminhão rodando, o principal desafio está nas mudanças climáticas, pois quando existe neve na travessia da Cordilheira dos Andes, rumo ao Chile, por exemplo, a passagem fica fechada e temos que esperar dias até que o trânsito seja liberado. É uma operação que precisa ser estudada de forma antecipada e nosso conhecimento para esse tipo de operação tem permitido cumprirmos todos os prazos de entrega”, diz o executivo. Segundo ele, o transit-time de um caminhão de São Paulo até Santiago, no Chile, chega a onze dias em média, considerando todos os trâmites aduaneiros.
Para cada país visitado existem legislações e restrições diferentes a serem cumpridas, mas o maior desafio da empresa nessas operações foi durante o auge da pandemia de COVID-19, quando a empresa realizou toda a logística dos caminhões dos clientes e garantiu que seus motoristas e equipes voltassem para o Brasil com saúde e segurança. “Para cada país foi desenvolvida uma estratégia para que as entregas fossem feitas e nossos funcionários não ficassem expostos à pandemia. No Peru, por exemplo, tivemos que contratar motoristas locais para cumprir exigência local. Temos departamentos especializados para cuidar desse tema e criamos métodos para facilitar a vida das nossas equipes, enquanto estiverem fora do Brasil”, complementa.

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