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Umicore alerta: ao substituir o catalisador não caia na armadilha do preço

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Imprensa Umicore

Preocupada com os falsos catalisadores comercializados livremente no mercado de reposição, a Umicore, principal fornecedora da tecnologia do catalisador das marcas Mastra, Scapex, OG e Sicap, alerta sobre os cuidados essenciais na hora da substituição do produto para o consumidor não cair na armadilha do preço atrativo e adquirir um falso catalisador. A peça falsificada não faz qualquer conversão dos gases do veículo, liberando todos os poluentes na atmosfera. Além disso, tem um valor muito abaixo da realidade para este equipamento de alta tecnologia, custando cerca de R$ 100,00.

“Este é um fator que chama a atenção do consumidor que, muitas vezes, sem o conhecimento do produto, acaba comprando uma peça que não tem função alguma, apenas a aparência de catalisador”, explica Carlos Eduardo Moreira, gerente de Desenvolvimento de Negócios da Umicore.

No final das contas, o prejuízo para o consumidor acaba sendo muito maior do que comprar o catalisador original, que mantém as características de desempenho e consumo do veículo. “Além de atender às legislações de emissões, um catalisador original é encontrado por um preço, atualmente, mais acessível, em torno de R$ 250,00 a R$ 500,00 no mercado de reposição, variando de acordo com o modelo do automóvel e com a garantia de 40.000 quilômetros, ou um pouco mais nas concessionárias de veículos, com garantia de 80.000 quilômetros”, esclarece Moreira.

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O catalisador original é formado por uma cerâmica interna, composta por metais nobres que são responsáveis pela transformação dos gases poluentes do motor em inofensivos para o meio ambiente. A peça, projetada para ter a mesma vida útil do automóvel, poderá ter a sua carcaça danificada por impactos, afetando a sua estrutura física, o que leva à perda total. Em casos como este, o catalisador deve ser substituído por outro novo.

“Além do preço, na hora de adquirir um catalisador, é fundamental que o consumidor fique atento a outros fatores, como verificar se o produto encontra-se em embalagem padronizada com a marca do fabricante, especificações de sua aplicação e, principalmente, com o certificado de garantia e a nota fiscal. Também é recomendável acompanhar a troca da peça, evitando dúvidas”, acrescenta Moreira.

Falso catalisador

A utilização de um falso catalisador pode trazer sérios danos ao veículo, como comprometimento do desempenho do motor, a desregulagem do sistema de injeção eletrônica, a alteração da contrapressão do sistema de escapamento e o aumento, por vezes, muito significativo no consumo de combustível.

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De acordo com dados da Umicore, cerca de 4 milhões de automóveis circulam no Brasil com catalisadores falsificados, adulterados ou com sua eficiência comprometida. Para a adulteração, a cerâmica interna do catalisador é retirada e substituída por um pedaço de tubo de escapamento perfurado, que é soldado ao corpo da cápsula metálica do catalisador. Isso proporciona aparência semelhante à da peça verdadeira. “O consumidor pode encontrar essas peças adulteradas em lojas de escapamentos e oficinas. No entanto, esta iniciativa é considerada crime ambiental e o proprietário do veículo e/ou estabelecimento estão sujeitos às multas previstas na legislação”, finaliza Moreira.