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Umicore investe cerca de R$ 10 milhões em laboratório inédito para atender segmento de caminhões e ônibus movidos a diesel

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A empresa está apostando neste mercado e pretende se tornar líder na América do Sul

Imprensa Umicore

A Umicore, principal fabricante da tecnologia do catalisador, está investindo cerca de R$ 10 milhões em seu Centro de Tecnologia de Emissões Veiculares, situado em sua planta em Americana (SP), para desenvolver catalisadores para caminhões e ônibus movidos a diesel. O aporte foi destinado para a instalação do novo laboratório Euro V, incluindo o maior dinamômetro transiente da América do Sul, com capacidade para motores diesel de até 14 litros.

O laboratório completo já está em operação e conta com os melhores recursos disponíveis no mundo para suportar as montadoras no desenvolvimento de catalisadores e sistemas de pós-tratamento para caminhões e ônibus. “Trata-se de uma avançada tecnologia da Umicore para atender aos requisitos dos modelos específicos de veículos produzidos no Brasil, que leva em consideração também as características dos combustíveis locais. Com todo nosso know how, estamos aptos para oferecer alternativas que atendam ao Euro V com custos e tecnologia sob medida para a nossa região. Quem quer conquistar a liderança no segmento na América do Sul precisa ter esta estrutura”, afirma Carlos Eduardo Moreira, gerente de Desenvolvimento de Negócios da Umicore.

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Esta é a segunda instalação de um laboratório deste porte do Grupo mundialmente, havendo uma terceira bancada em fase final de instalação na Ásia. “Isto demonstra a importância que a América do Sul tem para a Umicore, principalmente, em relação ao mercado diesel”, complementa Moreira.

O novo laboratório

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Um dos principais diferenciais do novo laboratório Euro V da Umicore é o dinamômetro instalado para suportar o desenvolvimento de catalisadores e sistemas de pós-tratamento para atendimento às legislações Euro 4, Euro 5 e Euro 6. É um dinamômetro high dynamic, ou seja, com ele podem ser realizados ciclos transientes nos quais é possível fazer testes consecutivos de aceleração e desaceleração do motor (uma simulação do que acontece no trânsito), medir e analisar a composição dos gases regulamentados e não-regulamentados emitidos pelo veículo a cada instante. Durante os testes, também são realizadas medições de amônia e dos particulados, e pode ser feita uma análise dos componentes do material particulado.

Outro ponto importante é que o novo dinamômetro está instalado em uma célula permanentemente climatizada a uma temperatura de 22ºC. “É essencial mantermos a temperatura constante dessa célula para garantir a precisão dos resultados dos testes realizados com os motores”, acrescenta Moreira.
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