Capoflex I e II: capota automática comandada por controle remoto é nova invenção apoiada pela ANI
Associação Nacional dos Inventores apoia e divulga novas criações em busca de parcerias no mercado
Imprensa ANI
Um sistema inédito promete revolucionar o segmento automobilístico. O administrador de empresas porto-alegrense Marlon Diniz desenvolveu o Capoflex dispositivo prático e rápido de mudança de configuração para caçambas de camionetas – capota, tampão ou caçamba livre.
O invento se constitui numa capota automática em fibra de vidro (ou outro material rígido) que não necessita de parafusos para a instalação. “Seu sistema eletrônico permite que o usuário mude a configuração da caçamba da camioneta de tampão para capota e vice-versa – com um simples toque”, ilustra Diniz.
A ideia inicial do Capoflex surgiu em 2005 quando o inventor percebeu que o mercado doméstico utilizava as camionetas de forma muito ampla – no dia a dia, para viagens e para atividades específicas, como, por exemplo, as esportivas. “Havia a dificuldade em conciliar os interesses de cada situação com as alternativas para caçambas encontradas no mercado”, analisa Diniz. “Para que uma camioneta atendesse bem a essas três demandas, o proprietário necessitaria de um tampão e de uma capota, além de tempo, ferramentas e força para deixar a caçamba livre”.
Antes de dedicar-se ao desenvolvimento do sistema Capoflex, o inventor cercou-se de profissionais de áreas distintas: “Contratei um engenheiro, um designer e um advogado e criamos 29 protótipos até obter o produto pronto”.
Dois sistemas – O Capoflex é composto por dois equipamentos, chamados de Capoflex I e II. O Capoflex I é o que melhor atende ao público doméstico. “Constitui-se num tampão bonito, de visual integrado ao veículo, todo em material rígido, que, acionado por um botão, passa a ser uma capota, com amplo espaço de carga. Para retornar à configuração tampão, basta novo toque no botão do controle.”
A movimentação é eletrônica – bastando o usuário acionar um botão no painel do veículo ou um controle remoto (radiofrequência). “Estando o sistema na posição baixa (tampão) ou na posição alta (capota), as capacidades de carga das caçambas mantêm-se inalteradas, uma vez que os mecanismos são poucos e ocupam espaços mínimos”, ilustra Diniz. “O equipamento sai da posição tampão e vai para a posição capota, em menos de 15 segundos”.
Já o Capoflex II (ilustração acima) é um equipamento universal de fixação rápida que permite a substituição de qualquer configuração da caçamba por outra, de forma segura, rápida e sem custos. “Ele é também um excelente protetor da borda da caçamba, um dos locais que mais sofrem danos nos utilitários”, comenta o inventor.
De fácil instalação, sua parte inferior é fixada na borda superior das laterais da caçamba de forma discreta, sem alterar a capacidade de carga. A parte superior é fixada na parte inferior das laterais da capota, tampão ou suporte. A fixação ou retirada de qualquer configuração ocorre em menos de um minuto.
O Capoflex II oferece como diferencial não apenas a possibilidade de um veículo poder fixar e retirar da caçamba qualquer acessório, mas principalmente “navegar” entre várias configurações de forma prática, segura e eficiente, maximizando sua utilização.
Mercado para o invento – Diniz avalia que um de seus públicos são os fabricantes de capotas, tampões, suportes e equipamentos que podem oferecer ao cliente um meio mais prático para fixação e retirada de seus produtos com o Capoflex II. Outro alvo são os fabricantes de acessórios automotivos – que podem ter no “Capoflex I” e “II” produtos contribuintes para as vendas de todo mix – e as montadoras, que podem tê-los com diferenciais competitivos frente os demais concorrentes.
Ele explica que está à procura de um parceiro industrial para a fabricação de seus inventos: “O mercado de acessórios automotivos é carente de novidades, o que pode ser bem explorado por uma empresa identificada com a pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e que tenha uma administração de vanguarda. Estamos abertos para parceiros que possam explorar um ou os dois produtos, já que os mercados-alvo e as patentes – nacional e internacional – são independentes. Queremos atingir consumidores dos Estados Unidos, Canadá, China, Índia, Europa e Japão, entre outros”.
