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Programa ‘Jovens Empreendedores’, um case de sucesso do Instituto General Motors, o braço social da GM do Brasil

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Desde a primeira turma, criada em 1986, na unidade de São Caetano do Sul (SP), já foram beneficiados quase seis mil jovens com o aprendizado

Imprensa GM

Em um verdadeiro case de sucesso, o projeto social ‘Jovens Empreendedores’ – ou ‘Fábrica de Cabides’ -, já beneficiou, em 23 anos de duração, quase seis mil jovens no País, na faixa etária de 14 a 17 anos, desde a sua criação, em 1986, na unidade industrial de São Caetano do Sul (Região do ABCD paulista, em São Paulo), pelo Instituto General Motors, o braço social da General Motors do Brasil.

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O projeto, executado nos municípios onde a GM do Brasil mantém atividades industriais, fez tanto sucesso que foi estendido desde os primeiros anos também para a unidade de São José dos Campos (Região do Vale do Paraíba, SP) e, mais recentemente, para as unidades de Mogi das Cruzes e Sorocaba, ambas também em SP, e Gravataí (RS). E a iniciativa cruzou ainda a fronteira do Sul do Brasil, tendo sido implementada na fábrica da GM em Rosario.

“Para o Instituto General Motors, é muito gratificante verificar que, ao longo destes 23 anos, conseguimos transmitir aos jovens um enriquecimento educacional diferenciado para os participantes. Isso é mais um sinal de que estamos no caminho certo pois trata-se de um aprendizado que ele acumula para toda a sua vida”, comemora José Carlos Pinheiro Neto, vice-presidente da GM do Brasil e do Conselho de Mantenedores do Instituto GM.

‘Fábrica de Cabides’

Como ocorre duas vezes anualmente, neste primeiro semestre de 2009 já foram inauguradas novas cinco turmas, com 105 alunos no total, do projeto ‘Fábrica de Cabides’, cujo objetivo principal é o de desenvolver os conceitos de livre-iniciativa e empreendedorismo dos adolescentes, que estudam em escolas públicas das regiões onde a empresa tem seus complexos industriais.

A metodologia foi desenvolvida pelo IGM em parceria com a Junior Achievement, organização não-governamental norte-americana sem fins lucrativos, fundada em 1919, que tem escritórios espalhados pelo mundo, incluindo o Brasil.

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Por meio deste programa os estudantes do ensino médio de escolas municipais e estaduais, de 14 a 17 anos – que é realizado em dependências dos complexos industriais da GM – adquirem, com experiência prática, o conhecimento para organizar uma mini-empresa que produz cabides.

O objetivo do programa é justamente o de estimular o desenvolvimento do espírito empreendedor em cada um dos participantes, e assim incentivar a formação de futuros empresários, aplicando ainda princípios da livre-iniciativa. O projeto é feito em cooperação com as secretarias de Educação dos municípios onde o programa é executado. As secretarias, por sua vez, selecionam os alunos.

Tudo começa quando os jovens recebem em suas mãos ações da empresa que eles criaram para operar durante as 15 semanas de duração do curso. Ou seja, para iniciar as atividades da empresa deles, é necessário captar recursos e por isso a turma sai em busca de comercialização dessas ações, assim como acontece em empresas de pequeno, médio ou grande portes.

Os jovens procuram esses recursos nas suas respectivas comunidades e assim entendem o processo de livre-iniciativa e os primeiros passos para colocar em prática um projeto que antes estava apenas no papel.

Para isso, o IGM ministra aulas de como uma empresa funciona do começo ao fim, oferecendo toda a estrutura física e de conteúdo para que os alunos desenvolvam todas as etapas da construção e funcionamento de uma empresa.

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Depois de captados os recursos no mercado, a recém criada Fábrica de Cabides se prepara para colocar na prática o projeto. A partir daí o próprio grupo pré-determina as ocupações profissionais de cada participante que são distribuídas nas áreas de Finanças, Produção, Vendas e Marketing, Relações Públicas e Recursos Humanos, cobrindo todos os departamentos de uma verdadeira empresa industrial.

Com o dinheiro adquirido e a estrutura organizacional pronta, já é possível estabelecer o valor para a aquisição de matéria prima, simulações de gastos com impostos, pagamento dos funcionários, comissão da venda dos cabides, entre outras atribuições que qualquer empresa precisa cumprir para o seu funcionamento. Sendo assim, inicia-se o processo de confecção do produto final. A empresa formada pelos jovens opera com algumas ferramentas utilizadas na GM do Brasil (exemplo: mural- oito laudas, GMS – padronização de operações na manufatura).

O grupo pré-determina as metas semanais de produção e vendas e, por conseqüência, as comissões com comercialização dos produtos, gerando a simulação da contribuição de impostos e pagamento dos funcionários.

Ao término do curso, o grupo tem por responsabilidade comprar as ações de cada investidor que apostou na empresa no início do projeto e ainda fazer os devidos reajustes em relação aos lucros da empresa. Após essa etapa, o IGM ensina ainda a esses estudantes como trabalhar práticas de responsabilidade social.

Com o lucro final da empresa, os jovens empresários escolhem uma entidade local para fazer uma doação e acompanhar o trabalho da ONG selecionada.

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‘Lições de vida’

É possível perceber que essa noção empresarial completa pode favorecer esses alunos quando chega a hora de eles se inserirem no mercado de trabalho. Foi o ocorreu por exemplo com Thiago Marcelli, que participou da turma em 1999, em São Caetano do Sul. A partir do curso, o jovem conseguiu inspiração para iniciar sua carreira profissional. Logo após ele ingressou em um curso técnico de mecânica, pelo SENAI, e assim pode, aos 16 anos de idade, se inserir no mercado de trabalho na própria fábrica da General Motors, na área de ferramentaria.

Após dois anos, ele ingressou em um curso universitário de Administração de Empresas e, atualmente, está na posição de analista financeiro da companhia, onde pretende seguir uma carreira. “Com a participação no projeto ‘Fábrica de Cabides’ descobri meu interesse pelo mundo empresarial. Já passei por algumas áreas na empresa e hoje estou no departamento no qual pretendo desenvolver uma carreira e crescer profissional”, declara Thiago, ex-aluno do curso Jovens Empreendedores.

Já para Marjore Martins de Castro e Silva, aluna da turma de 2002, do Complexo Industrial da GM em São José dos Campos, o curso possibilitou, além da inserção no mercado de trabalho, a escolha da sua profissão. A jovem de 20 anos hoje é universitária do curso de Relações Públicas, atividade profissional que conheceu durante o projeto ‘Fábrica de Cabides’.

“Eu não fazia idéia da existência da profissão de Relações Públicas. Minha participação no projeto me ajudou a definir o que eu gostaria de estudar. Foi muito importante fazer parte do programa da GM. Hoje já faço estágio na área”, declara entusiasmada Marjore.
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