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Engenharia Química da FEI produz etanol a partir da casca de banana

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Pesquisa é um dos quatro projetos desenvolvidos por alunos do curso de Engenharia Química da FEI, que serão apresentados no próximo dia 19, no campus São Bernardo

Imprensa FEI

Como a banana é considerada a fruta tropical mais popular do mundo, os alunos do Centro Universitário da FEI (Fundação Educacional Inaciana) resolveram fazer jus ao potencial da fruta: pesquisaram e encontraram na casca da fruta uma alternativa viável para a produção de etanol. Outra descoberta que os estudantes acabam de fazer é o desenvolvimento de biogás a partir da mistura de esterco bovino e resíduos orgânicos contendo glicerina. Estes e mais dois trabalhos, com foco na sustentabilidade, serão mostrados no dia 19 de junho, a partir das 19h, no campus São Bernardo, durante a VIII Profeq – Apresentação dos Projetos de Formatura do curso de Engenharia Química da FEI.
Durante os testes de laboratório do projeto ‘Obtenção de Etanol a partir de Casca de Banana’, um grupo conseguiu o etanol por meio de fermentação. Com aproximadamente 1 kg de cascas, o teor foi de 10% a 15%, o equivalente entre 127 e 190 ml. Além da pesquisa, os formandos também desenvolveram um projeto completo para quem quiser fabricar o produto em escala industrial. Para uma produção alimentada com 10 mil kg de cascas por hora, a capacidade de produção será de 1.670, 6 kg de etanol por hora, o correspondente a 2.115 litros por hora. Em um ano, a empresa pode alcançar 14.033 toneladas do produto, o que representa 16,8 milhões de litros.
De acordo com o grupo, o custo do investimento é de R$ 9,5 milhões e inclui equipamentos como difusor, caldeira, dornas, trocadores de calor torre de resfriamento e colunas de destilação. “A ideia de produzir etanol a partir da casca de banana surgiu devido à importância mundial do etanol e o consumo da fruta no Brasil”, justifica a formanda Nathália Chizzolini, ao adiantar que o bagaço extraído da fruta pode ser utilizado para queima ou como adubo. “A pesquisa é também uma opção futura para a redução do uso de combustíveis derivados do petróleo”, sugere.
Outro projeto que será apresentado na VIII Profeq é a produção de biogás desenvolvido a partir de esterco bovino e resíduos que contêm glicerina como matéria-prima. O projeto tem o objetivo de reduzir os impactos ambientais decorrentes do descarte de resíduos da produção de biodiesel e de materiais orgânicos, na transformação do biogás em energia elétrica. Os alunos utilizaram como exemplo uma fazenda, localizada em Mococa, São Paulo, com 70 cabeças de gado e uma necessidade energética diária de 315 kWh. Com o volume de esterco gerado pelo rebanho e considerando a eficiência do conjunto motor/gerador de 30%, o novo modelo é capaz de fornecer 190 kWh por dia, que equivale a 60% da energia necessária para a fazenda.
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