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Negocios e interatividade marcam o sucesso do SALAO DUAS RODAS 2009
O 10º SALÃO DUAS RODAS, organizado pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, de 07 a 12 de outubro de 2009, no Pavilhão de Exposições do Anhembi teve a marca do sucesso, como uma plataforma para a realização de negócios pelos expositores e a presença de milhares de expectadores nos shows especiais realizados por várias equipes profissionais e test drives proporcionados por diversas marcas.
Maior evento do setor de duas rodas na América Latina, o evento reuniu 443 expositores e mais de 800 marcas de motocicletas, bicicletas, equipamentos e acessórios. Comemorando seu retorno ao Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, o Salão, que é bienal, completou 20 anos nesta edição, ocupando 110 mil metros quadrados entre o Pavilhão e a Arena de shows, para mostrar tudo o que há de novo em motocicletas, bicicletas, peças, equipamentos e acessórios.
Para Moacyr Alberto Paes, diretor-executivo da ABRACICLO – Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, entidade apoiadora do evento, o 10º SALÃO DUAS RODAS alcançou seus objetivos de valorização do setor de duas rodas. “O Salão foi muito bom. Alcançou os resultados que pretendíamos. O público do evento foi muito qualificado”, afirmou, acrescentando que foi correta a decisão de realizar a feira no Anhembi, para oferecer mais espaço para os expositores e para as apresentações dos shows.
Segundo Paes, a avaliação inicial da entidade é muito positiva. “Creio que o sucesso deste evento aumenta a responsabilidade da Reed Exhibitions Alcantara Machado e da Abraciclo para as próximas edições do SALÃO”, afirmou.
O 10º SALÃO DUAS RODAS contou com o apoio, além da ABRACICLO, das seguintes entidades do setor: SIMEFRE (Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários), ABRADIBI (Associação Brasileira dos Fabricantes, Distribuidores e Importadores de Bicicletas, Peças e Acessórios), ANFIC (Associação Nacional dos Fabricantes e Importadores de Capacetes), FMC (Federação dos Moto Clubes do Estado de São Paulo), ABRAM (Associação Brasileira dos Motociclistas), SINDIPEÇAS (Sindicato Nacional De Componentes Para Veículos Automotores , SINDIREPA (Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo) e FENABRAVE (Federação Nacional Distribuição Veículos Automotores).
DEPOIMENTOS
BIOBIKE – Alexandre Almeida – Gerente Comercial – Com experiência anterior de duas feiras regionais no Nordeste brasileiro, voltado ao segmento de bicicleta, a Biobike ficou muito satisfeita com os resultados. “Fechamos negócios com pessoal interessado em representar os nossos produtos, tendo sacramentado com cerca de 20 novos revendedores, dos quais 15 só do Estado de São Paulo – Capital e Interior, chegando ao total de 35 revendas”, disse Alexandre. De acordo com ele, os negócios têm como norte quebrar paradigmas e alavancar os ganhos, apoiados justamente no pioneirismo de um produto com importante diferencial. O público final, por sua vez, “pode ver de perto uma bicicleta elétrica que só havia tido contato pela internet ou pela televisão”, acrescenta Almeida. O Salão 2011 já está previsto no orçamento da Biobike e será ponto alto entre as aparições públicas da empresa. “Conseguimos em nove dias de trabalho – desde a montagem do estande, um esforço de vendas com resultados que demandariam 60 dias de trabalho da equipe comercial”, avalia ele.
CASA DO CAPACETE – Donato Espósito – sócio – Para o proprietário da Casa do Capacete, o SALÃO foi “uma injeção de adrenalina no mercado”. A empresa contabiliza a sua participação no evento com a marca de 5 mil capacetes vendidos em seis dias. Além do público ávido por novidades, que freqüenta o Salão, a edição 2009 foi antecipada por uma estratégia montada pela empresa com seus distribuidores, o que permitiu atender a demanda com uma política combinada de estoque e preços 15% abaixo dos de mercado. No Salão de 2007, apesar do mercado franco comprador, havia dificuldade para disponibilizar o produto. Segundo Espósito, a maioria dos expositores de capacetes se mostrava pessimista em relação a negócios, “mas são unânimes em constatar os bons resultados obtidos”. A Casa do Capacete já confirmou que retorna ao evento em 2011, com o mesmo espaço desse ano.
COBIJA – Abrar Hussain – Diretor – A empresa, fabricante de vestuários para motociclistas no Paquistão, aproveitou o evento para divulgar a sua marca e novos produtos no Brasil e estabelecer diversos contatos comerciais com importadores interessados. A linha de jaquetas, luvas e equipamentos de proteção exerceu grande atração no público visitante da Feira. A empresa trouxe para o Brasil três contêineres repletos de produtos, num total equivalente a US$ 500 mil. “O Salão superou as nossas expectativas pela grande afluência de público”, afirmou. A empresa comercializa seus produtos nos EUA, Europa e Ásia. “Mantivemos cerca de 200 contatos comerciais, o que justificou plenamente a nossa participação no evento”, finalizou.
COSMOS – Amadeu Ferreira Júnior – Proprietário – Motos projetadas para um público exigente e sofisticado. Esse é o perfil da Cosmos, empresa de São José dos Pinhais(Paraná), especializada em “muscle bikes”, motocicletas e quadriciclos robustos e com estilo diferenciado de design”. A Cosmos apresentou dois lançamentos de veículos (uma motocicleta e um quadriciclo), que chamaram muito a atenção dos visitantes do SALÃO DUAS RODAS. “ Viemos pela primeira vez com o objetivo de divulgação e acabamos vendendo um quadriciclo e cinco motocicletas, com preços de R$ 165.000,00 e R$ 145.000,00, respectivamente”, frisou. Ele achou válida a participação da empresa no Salão e garantiu que estará presente na próxima edição, em 2011.
CR Ferramentas – Fernando Guerra – Diretor Comercial – Tradicional expositora da Automec, a CR Ferramentas participa pela primeira vez do Salão Duas Rodas. “Decidimos participar da Feira devido a nossa entrada no segmento de duas rodas, com o lançamento da linha de ferramentas especiais para motos, cujo principal consumidor são as oficinas mecânicas. Pelo fato de sermos novos no ramo de duas rodas, acreditamos que conseguimos nos igualar aos nossos concorrentes, que tem mais de 40 anos de mercado, com a nossa participação no SALÃO. Atingimos nossas metas, que eram a divulgação da marca junto ao público de negócios e a captação de representantes comerciais. Aliás, estes representaram 20% dos visitantes de nosso estande. Os outros 80% eram mecânicos ou donos de oficinas”, afirmou Fernando Guerra, diretor comercial da CR Ferramentas.
DÁDIVA – Distribuidora de Ciclopeças – David Carlos Antônio – presidente – “O SALÃO tem algo a mais, porque consegue envolver o visitante”, constata. Baseado nos itens que trouxe para o evento e no interesse tanto da parte do visitante profissional quanto do público final, ele afirma que os produtos top de linha foram oferecidos para um visitante qualificado. “Nos três primeiros dias do SALÃO notamos mais a presença de pessoas jurídicas e no sábado e domingo o consumidor final que tem maturidade para pesquisar sobre nossa linha de produtos e comprar”. Uma curiosidade no estande da Dádiva foi a frequência de vendas do tipo personalizadas, ou seja, lojistas que vendem a linha da empresa, que estiveram no evento acompanhados de clientes para compras direcionadas ao mix de produtos distribuídos. Também foi freqüente a presença de mecânicos – formadores de opinião – atentos às novidades, além de visitantes do Chile, Bolívia e Argentina que se sentaram à mesa com a equipe de vendas da distribuidora.
EBF VAZ – José Rubira – Gerente de Vendas – “O Salão foi acima de nossa expectativa. Foi o melhor evento dos últimos anos”, disse o gerente de Vendas, José Rubira, acrescentando que o público ficou muito interessado principalmente nos dois novos modelos de capacete lançados pela empresa no SALÃO. Segundo Rubira, a expectativa de negócios a médio prazo é muito boa, tendo em vista que surgiram “inúmeros novos clientes”. Satisfeito com os resultados obtidos, ele garante que a empresa participará da edição do Salão em 2011.
GENERAL WINGS – Ricardo De Féo – diretor – “A visitação ao Salão confirmou todo o planejamento de mercado que fizemos. Conseguimos cativar o público final, lojistas e representantes comerciais interessados no nosso produto para ampliar a nossa malha de distribuição que tem como meta 500 pontos pelo Brasil até janeiro próximo”, comemora. Na sua opinião, o Salão reúne visitantes de Norte a Sul do País e não é apenas uma grande vitrine. “É ação de vendas”, garante Ricardo De Féo, que voltará com um espaço de 250 metros quadrados ao Salão de 2011, ante os 117 metros quadrados desta edição. A empresa trouxe para o evento bicicletas elétricas dos Estados Unidos, da China e da Europa, além de kits de conversão para ser adaptado aos modelos convencionais. Para o empresário, as bicicletas elétricas vão seguir a mesma trilha dos telefones celulares, que chegaram e se pulverizaram pelo mercado superando todas as expectativas.
GRUPO IZZO – Álvaro Sandre – Diretor Comercial – As motocicletas das marcas Harley-Davidson e Triumph foram as grandes vedetes do estande do Grupo Izzo na 10ª edição do SALÃO. Nos seis dias do evento, foram comercializadas mais de 100 motocicletas das marcas do Grupo Izzo, como Benelli, Buell, Ducati, Husqvarna, Malaguti (scooters), MV Agusta, Polaris (quadriciclos) e Zero (motos elétricas), além de Harley e Triumph. “Nunca vendemos tantas motos em uma edição do salão. Foi o nosso recorde e atingimos 25% da média de vendas mensais somente aqui”, comentou Álvaro Sandre, diretor comercial. “As pessoas não tinham conhecimento que podem ter uma Harley, a partir de R$ 26.800, ou uma Triumph, por R$ 34.900. Quando chegaram, descobriram que, além de excelentes produtos, têm preços competitivos”, concluiu Álvaro. Segundo o executivo, na Harley, a surpresa foi a venda das motocicletas da linha CVO, de edição limitada e exclusivas, com preço a partir de R$ 95 mil. “Vendemos as três que estavam expostas e outras três que devem chegar ao longo deste mês”, informou.
IRA – Cláudia Olmedo, Coordenadora de Comunicação – “Ficamos contentes com a movimentação e interesse do público e pretendemos participar do próximo Salão”, informa Cláudia Olmedo, coordenadora de Comunicação. A empresa, fabricante de peças e acessórios para motocicletas de baixa cilindrada, além de vestuário, fez a sua estréia no SALÃO DUAS RODAS, para apresentar novos capacetes e o bauleto de 27 litros. O estande foi visitado por cerca de 5 mil pessoas, incluindo muitos interessados em revender os produtos. “ Aproveitamos a Feira para fazer o cadastramento de diversos lojistas de peças”, disse Cláudia Olmedo. A nova empresa do Paraná pertence ao tradicional Grupo Tortuga, fabricante de câmaras para caminhões.
JOHNNIE WASH – Adilson Lima – Bike Designer – Uma das principais empresas de customização de motos, a Johnnie Wash também foi destaque no SALÃO DUAS RODAS . Com foco no público classe A, que aprecia motocicletas personalizadas, a empresa comercializa o seu produto com preços que variam de R$ 30,00 a R$ 300 mil. “ Viemos para o Salão com objetivo estritamente institucional e obtivemos pleno êxito, pois fomos visitados um público incalculável”, explica Adilson Lima.
PNEUS NOVOS TECNIC – Alexandre Cavinato – Gerente Comercial – “Nossa participação no SALÃO DUAS RODAS 2009 foi surpreendente. Superamos nossa meta inicial em seis vezes: pretendíamos vender cinco mil unidades de pneus e alcançamos até o momento a quantidade de 30 mil pneus comercializados na Feira”, informa Alexandre Cavinato, gerente comercial da Pneus Novos Technic, que está no mercado paulista e paranaense de duas rodas há cinco anos, está expandindo atualmente seus negócios no território nacional e participa pela primeira vez do SALÃO. “Vamos renovar nossa presença para a próxima edição”, acrescenta.
TAURUS – Gianfranco Ugo Milani – Gerente de Vendas – Um dos maiores fabricantes de capacetes do Brasil, a Taurus apresentou novas decorações em decal, com várias opções de grafismos e acabamentos em verniz liso e emborrachado. Mostrou também dois modelos de bauletos, de 29 e 35 litros. Desde 1983 no mercado, a Taurus, graças ao modelo San Marino, vem mantendo a sua posição de líder do segmento. “Gostei muito da estrutura do Anhembi, com ruas internas bem largas, o que facilitou o fluxo dos visitantes “, comentou. Para ele, 2008 foi um ano atípico e de bolha de consumo e por isso a empresa neste ano deve fechar o faturamento com números próximos de 2007.
