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QUEDA DE HELICÓPTERO E ROUBO DE CARROS-FORTES
Estamos seguros em nossos carros blindados?
Texto: Imprensa AutoLife
O aumento da criminalidade e também do poder de fogo dos ladrões têm feito a população e até policiais e seguranças armados e treinados de reféns do crime organizado.
Os fuzis usados principalmente nos morros cariocas pelos traficantes de drogas têm dado espaço agora para armas ainda mais poderosas, como a metralhadora antiaérea ponto 50, usada tanto na queda do helicóptero da polícia carioca, no Morro dos Macacos, quando no recente assalto ao carro blindado da Prosegur, no interior de São Paulo.
Armas como essa colocam em xeque a blindagem nível III, autorizada pelo Exército Brasileiro para o transporte de valores e facilitaram a ação de assaltantes que nas últimas semanas atacaram nove carros-fortes no País.
Diante de notícias como essas a população se pergunta se está realmente protegida em carros blindados. E a resposta é: nem sempre.
Quando o assunto é blindagem para veículos comuns, por exemplo, o nível III-A, revestimento máximo permitido no Brasil para essa categoria, é preciso observar que ela oferece uma proteção menor que a usada pelo transporte de valores e que não cobre os tiros de fuzis.
O mercado de blindagens também está repleto de mitos e informações duvidosas que podem colocar o consumidor em risco. Por isso ele deve ficar alerta ao optar por serviços e produtos que vêm sendo oferecidos como alternativas mais baratas de proteção – como as blindagens parciais e antivandalismo. Além de ilegais, no caso da blindagem parcial, elas ainda passam uma falsa sensação de segurança ao passageiro do carro que acaba por correr riscos acreditando que o produto vá salvar sua vida.
Segundo Ricardo de Barros, diretor da AutoLife, apesar de triste, essa é também uma ótima hora para esclarecer alguns mitos e verdades sobre a blindagem dos veículos aos consumidores e à sociedade.
Por isso, caso você tenha interesse em fazer uma matéria sobre o assunto ou tenha sugestão de alguma outra pauta sobre segurança, o executivo se coloca à sua disposição.