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Equipes da MAUÁ estão prontas para enfrentar a 16ª edição do BAJA SAE BRASIL – PETROBRÁS

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A instituição irá competir com equipes renovadas
Texto: Imprensa Instituto Mauá de Tecnologia – IMT

Os carros já estão prontos e os alunos do Centro Universitário do Instituto Mauá de Tecnologia estão preparados e de malas prontas para embarcar rumo à cidade de Piracicaba, no interior de São Paulo, onde participarão da 16ª edição do BAJA SAE BRASIL – PETROBRÁS. Este ano, o evento acontece de 25 a 28 de fevereiro e contará com a participação de 66 equipes, num total aproximado de 1,2 mil alunos, de 57 instituições de ensino superior, vindos de 16 estados, que disputarão os três primeiros lugares que dão direito a representar o Brasil no Baja SAE na Carolina do Sul, nos Estados Unidos. Para alcançar o tão disputado pódio a Mauá está apostando no potencial das suas equipes, a Mauá 1 e Mauá 2, que contam com alunos veteranos e novatos, nas mais variadas habilitações do curso de Engenharia.

Uma competição estudantil que permite o desenvolvimento de uma situação real de um projeto de Engenharia. Esse é o intuito da competição BAJA SAE BRASIL – PETROBRÁS, que vem desafiando estudantes de todo o Brasil a projetar e construir veículos que serão analisados por especialistas em provas dinâmicas. Na avaliação dos professores-orientadores das equipes da Mauá, Renato Romio e Fernando Malvezzi, a competição significa uma oportunidade única para os alunos acompanharem todo o processo de desenvolvimento de um carro. “Eles têm a chance de fazer um projeto completo, desde a idealização do carro até a sua finalização. E dificilmente na indústria eles poderão fazer esse desenvolvimento, pois só terão acesso a uma parte”, afirma o professor Renato.

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Os nomes das equipes permanecem os mesmos da edição passada, Mauá 1 e Mauá 2, porém, o diferencial, está na estruturação das equipes, que está bem dividida. A Mauá 1 é composta em sua maioria por alunos que nunca participaram do evento, em contrapartida a Mauá 2 tem entre seus componentes alguns veteranos na competição. “Apesar das diferenças de conhecimento, as duas equipes estão trabalhando mutuamente. Sempre que tivemos alguma dificuldade no desenvolvimento do projeto, pudemos contar com o auxílio dos nossos colegas de equipe”, explica o aluno da 3ª série de Engenharia Mecânica, Edgar Sanches Moreno, que está pela primeira vez à frente de uma equipe de BAJA.

Veterano na competição, já em sua quarta participação, o capitão da equipe Mauá 2, André Prado, aluno do 3ª série de Engenharia Mecânica, conta que as equipes trabalharam bastante para a realização dos protótipos. “Estamos num desenvolvimento contínuo. Logo no final da edição passada já nos reunimos para discutir os pontos fortes e fracos e avaliar o que poderia ser melhorado”, assinala.

Para os projetos, ambas as equipes optaram por manter a mesma estrutura utilizada no protótipo do ano passado e concentraram-se na parte de sistemas dos carros, na melhora de itens como amortecedores, molas e direção. “Focamos também na implementação de novas ferramentas, como softwares que simulam o desempenho do veículo e um sistema de aquisição e tratamento de dados”, explica André. As equipes também tiveram um ganho significativo com a utilização de uma pista feita especialmente no campus da instituição em São Caetano do Sul, para os testes dos BAJA, que além de contar com equipamentos necessários para realização de testes, possui duas frequências, uma mais leve e a outra com uma ondulação mais agressiva, tudo para por à prova a resistência dos projetos.

A competição – O BAJA SAE BRASIL – PETROBRÁS é o maior evento automobilístico acadêmico do País, no qual concorrem as mais renomadas instituições de ensino nacionais. Os participantes devem trabalhar em equipe para projetar, construir, testar, promover e competir com um veículo fora-de-estrada (off-road), de estrutura tubular em aço, monoposto, com quatro ou mais rodas, capaz de transportar pessoas com até 1,90m de altura e pesando até 113,4 kg. Sistemas como suspensão, transmissão, freios e o próprio chassi devem ser desenvolvidos pelos alunos. A fabricação deve ser feita com ferramentas padrão da indústria, com pouca ou nenhuma mão-de-obra especializada. Durante os quatro dias de competição, além da avaliação de projeto, por meio de relatórios e apresentação, os carros são submetidos a testes de tração, aceleração, velocidade máxima e um enduro com quatro horas de duração, em pista de terra cheia de obstáculos, na qual carros são desafiados no aspecto resistência.

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Serviço

16ª Competição BAJA SAE BRASIL-PETROBRAS
Período: de 25 a 28 fevereiro
Local: Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo (ECPA) – Rodovia SP 135 – km 13,5, bairro Tupi, Piracicaba (SP).
Outras informações: www.saebrasil.org.br.
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