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Pilotos completam testes para o Itaipava GT Brasil em Interlagos

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Bruno Garfinkel nos testes em Interlagos
Foram dois dias com três sessões cada, marcando o início dos trabalhos para 2010
Texto: Imprensa Itaipava GT Brasil
Foto: Silvia Linhares/RetrovisorOnline

Os pilotos do Itaipava GT Brasil tiveram dois dias para deixar para trás a ansiedade comum da pré-temporada: eles voltaram às pistas nesta sexta-feira (19) e sábado (20) para testes particulares no Autódromo de Interlagos – José Carlos Pace, em São Paulo (SP). “Nós estávamos ansiosos para voltar a acelerar os carros. Foi bom para recuperar o ritmo porque mesmo frequentando a academia nas férias as mãos e braços perdem costume, porque não é o mesmo exercício. Estar aqui ajuda a tirar ferrugem”, conta Bruno Garfinkel, que fez os treinos com a Lamborghini que utilizou em 2009.

Ele já encomendou uma nova – modelo LP 560 – que deve chegar para a primeira rodada dupla do campeonato, marcada para os dias 20 e 21 de março, também em Interlagos. Resta agora definir com quem dividirá a pilotagem. Bruno Garfinkel ainda está em negociações para a formação da dupla. Mas o objetivo está claro: manter a evolução do ano anterior. “Comecei com a temporada passada em andamento e consegui progredir bastante, mesmo com alguns azares, algumas quebras. Na última etapa já estava andando em segundo. Quero continuar com esta evolução”, acrescenta.

Amarela como a Lamborghini dele é a Ferrari de Claudio Ricci, que esteve na pista outra vez, mas andando bem menos que no dia anterior. “Hoje foi só para completar o trabalho dos dois dias, fiz só o início dos treinos. Concentramos apenas em alguns ajustes”, revela o atual campeão da categoria, que faz dupla com Rafael Derani. Outro piloto da equipe, Walter Derani, com a Ferrari vermelha, andou um pouco mais, aproveitando o segundo dia de atividades como preparação para 2010. Foi um dia cheio para os carros da categoria GTBR3.

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Além da Lamborghini e da Ferrari, também teve Viper na pista. Eram dois deles, na verdade: o de Pedro Queirolo e o da dupla Marcello Sant’Anna e Leonardo Vital. “Nós havíamos desmontado o carro, então foi bom para colocá-lo no chão. Já começamos a pensar alguma coisa em termos de acerto, deu para testar alguma coisinha, como pressão de mola, amortecedor, asa – que ainda não conseguimos mexer muito. Mas ainda tem muita coisa para fazer”, analisa Pedro Queirolo. No mesmo box, o outro Viper pôde completar apenas três voltas.

O carro de Leonardo Vital e Marcello Sant’Anna chegou da oficina para a terceira e última sessão do dia e ficou pronto com o treino em andamento. “Hoje foi mais um shakedown para ver se estava tudo funcionando. A ideia era mesmo só colocar na pista para ver se havia algum problema. Tivemos uma dificuldade com o câmbio no ano passado e isso parece solucionado. Apareceram outras coisinhas mas agora é questão de trabalhar”, disse Leonardo Vital. Além dos carros da GTBR3, mais uma vez o treino serviu para dar quilometragem aos participantes da nova GTBR4 – que largará no mesmo grid.

A nova categoria conta com modelos de performance um nível abaixo da GTBR3, mas pelo que se viu nos testes promete alinhar pilotos de categoria muito parecida, como a dupla que chega da antiga Copa Vicar, Cristiano Federico e Leonardo Medrado. Os dois colocaram a Maserati na pista praticamente sem nenhum ajuste fino, apenas para pegar a mão do carro. E gostaram do que viram. “É diferente… É um carro mais fácil, mas ao mesmo tempo é um carro manhoso. De qualquer forma, achei gostoso de guiar”, comentou Cristiano Federico.

A expectativa, agora, fica pelos carros que ainda nem estão no Brasil. Há uma porção de modelos novos chegando de fora do País. Mas essas são atrações reservadas para a primeira etapa do campeonato, no mês que vem. Quando os pilotos poderão optar também entre os pneus Pirelli e Michelin, novidade para 2010 – no ano passado, havia apenas uma fornecedora. A partir deste momento os inscritos passam a viver outra ansiedade: a da corrida de abertura da temporada. No total, o Itaipava GT Brasil terá oito rodadas duplas, passando por São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro e Porto Alegre.

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