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Com mais desenvolvimentos, Virgin visa novamente ser a melhor entre as estreantes
Foto: Virgin Racing
A Fórmula 1 faz sua última corrida na Ásia antes do início da temporada européia, e para a Virgin Racing o GP da China, que será disputado neste domingo (18) a partir das 4 horas (de Brasília), com transmissão ao vivo pela Rede Globo, representa uma oportunidade para a equipe defendida pelo brasileiro Lucas Di Grassi (Clear, Sorocred, Locaweb, Eurobike, Schioppa) de crescer ainda mais em sua curta história como estreante.
No intervalo entre o calor da Malásia e o frio de Xangai, Lucas e a equipe cumpriram um cronograma em Londres que envolveu reuniões, horas no simulador e o trabalho técnico, que renderam evoluções aerodinâmicas no VR-01. Outro objetivo da equipe foi a solução para o problema do pescador de combustível do tanque, que com baixo nível de gasolina não atingia seu pico de performance, especialmente em treinos de classificação, o que obrigava tanto Lucas como seu companheiro Timo Glock a andarem com um peso maior de gasolina no carro do que seus rivais nos treinos de definição do grid de largada.
Além disso, com a proibição do reabastecimento, Di Grassi teve de manter um ritmo de corrida que visava a economia de combustível no terço final do GP. Com esta solução, o piloto brasileiro poderá explorar ao máximo a performance de seu carro em todos os trechos da prova.
“Temos algumas novidades, como atualizações aerodinâmicas e o fato de termos resolvido de uma vez por todas o problema de andar com muito combustível na classificação. Quando voltamos à Inglaterra eu usei o simulador da equipe para treinar no circuito de Xangai, onde eu nunca havia corrido antes. É uma pista técnica e com curvas de alta, e isso representa um bom desafio”, afirmou o estreante brasileiro na Fórmula 1, que avaliou o clima na metrópole chinesa: “O tempo frio deverá ser benéfico para nós em termos de durabilidade, já que as temperaturas mais baixas são melhores para a confiabilidade do motor e do carro em geral, então o desgaste é menor”, apontou Lucas, que terminou o GP da Malásia na 14ª posição, à frente das equipes estreantes Lotus e Hispania.
“O foco continua sendo este: terminar à frente de nossos concorrentes mais próximos, que como nós estrearam na F1 este ano. Na Malásia tivemos uma grande corrida e precisamos mais deste tipo de resultado. Trabalhamos muito duro nas duas últimas semanas para mantermos esta curva ascendente e um desempenho forte durante o final de semana, construindo mais em cima do desenvolvimento demonstrado em Sepang”, comentou.