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Pesquisa com reparadores automotivos elege GM como a melhor marca e Fiat Palio como modelo mais recomendado

Depois de oito anos consecutivos, o VW Gol perde o 1º lugar para o Fiat Palio e a GM se mantém na liderança como a marca preferida dos mecânicos desde 2003/2004

Texto: Imprensa CINAU

Em sua 9ª edição a pesquisa CINAU – Central de Inteligência Automotiva – Melhor Carro/Imagem das Montadoras, indica que a GM é a montadora preferida pelo mecânico pela sexta vez consecutiva com 25,6 pontos, enquanto a Fiat ficou em 2º lugar com 16,8 pontos, seguida da Toyota em 3º (8,2 pontos) e a Volkswagen, que já foi a marca com maior índice de recomendação, ficou em 4º lugar com 7,5 pontos.

Da lista de mais de 60 montadoras, as cinco que foram mais rejeitadas pelas oficinas são Ford com -26,2 pontos, Renault (-10,5 pontos), Peugeot (-8,5 pontos), Citröen (-7,0 pontos) e Kia (-4,0 pontos).

O Palio ganha a 1ª colocação como o carro mais recomendado pelos profissionais da reparação aos clientes, tirando o Gol da liderança que ficou em 2º lugar, seguido do Corolla (3º), Corsa (4º) e Celta (5º).

Os carros não recomendados para comprar de acordo com a avaliação dos mecânicos são Fiesta (1º), Marea (2º), Peugeot 206 (3º), Gol 1.0 16 V (4º) e Gol (5º).

A pesquisa da CINAU contou com a participação de 1.200 reparadores de todo o País que responderam, nos meses de novembro e dezembro de 2009, via Internet, ao minucioso questionário que avalia 11 requisitos para recomendar ou não a marca e o modelo, a maioria deles são técnicos e dois mais subjetivos e que mexem com lado emocional como confiança na marca e simpatia da marca.

Os motivos para recomendar são: confiança na marca (20,3%), relação custo e benefício (13%), acesso à informação técnica (13%), durabilidade (11,3%) qualidade (10,9%), tecnologia (9,2%), fácil manutenção (8%), disponibilidade de peças (7,4%), mecânica (4,5%), simpatia da marca (1,5%) e desempenho do carro (1,2%).

Os motivos para não recomendar são: disponibilidade de peças insatisfatórias (21,3%), acesso precário à informação técnica (15,7%), pouca qualidade (12,5%), difícil manutenção (10,2%), relação custo e benefício (10,2%), durabilidade insuficiente (9,5%), desconfiança da marca (5,5%), desempenho do carro insatisfatório (5%), tecnologia defasada (4,1%), antipatia da marca (3,4%) e mecânica (2,4%).

O diretor da CINAU, Cassio Hervé, explica que o relacionamento da montadora com o reparador é fundamental para que ele recomende ou não um veículo ao cliente. “O mecânico se preocupa em ter a peça no mercado para atender à demanda da oficina, e informação técnica, para poder consertar o carro do cliente o mais rápido possível”, afirma.

Qualidade e tecnologia são requisitos importantes na avaliação e são os motivos que levaram o Gol a perder a preferência e a marca a cair no conceito os mecânicos.

A Volkswagen que, na primeira edição da pesquisa atingiu índice de recomendação de 60,8 pontos vem caindo até atingir este ano a pior pontuação (7,5 pontos). Em 2008, obteve 20,7 pontos.

Desde a primeira edição da pesquisa, a Ford apresenta o pior índice de recomendação (26,2% em 2009) entre as montadoras instaladas no País devido ao relacionamento com os reparadores não ser bem explorado e também porque alguns veículos são considerados de reparação difícil sob o aspecto de acesso aos componentes.

A pesquisa CINAU Melhor Carro/Imagem das Montadoras avaliou também a recomendação dos veículos por categorias de motorização diferentes 1.0, de 1.1 a 1.5, de 1.6 a 1.9, de 2.0 a 2.4, acima de 2.4, picapes leves e picapes pesadas.

Metodologia

A pesquisa Melhor Carro / Imagem das Montadoras é realizada pela CINAU e visa obter a opinião dos reparadores de todo o País ao avaliar aspectos técnicos para definir qual é o melhor carro e a melhor montadora. Os dados foram coletados por meio de amostragem aleatória simples determinada num mínimo de amostras por região do Brasil, proporcional ao tamanho da frota circulante em cada localidade.
A margem de erro é igual a 5% e intervalo de confiança igual a 95%. As respostas são obtidas de forma espontânea e não há nenhum tipo de recompensa ou premiação.
A supervisão e os trabalhos técnicos estão sob a responsabilidade do estatístico Alexandre Carneiro – CONRE/3ª/6991, e o registro da CINAU é CONRE/3ª/5616.