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Renault do Brasil chegará a 40 mil toneladas de material reciclado em 2011
Texto e Foto: Imprensa Renault
Nada se perde, tudo se transforma em material novamente útil para a sociedade, ao mesmo tempo que poupa recursos da natureza: plástico, madeira, papelão e tecidos, além de outros itens como blocos de motor e peças das mais variadas aplicações são reaproveitados de alguma forma.
“A cada ano estamos obtendo índices maiores de aproveitamento de resíduos, à medida que a produção industrial aumenta, o que mostra que estamos no caminho certo”, constata Valdeni Lopes, Supervisor de Controle Ambiental da Renault do Brasil. Para se ter uma idéia, o volume reciclado pela Renault hoje é equivalente ao lixo produzido por uma cidade de quase 100 mil habitantes, levando-se em conta que a média de lixo produzida por um brasileiro morador da região Sudeste é de um quilo por dia, segundo a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB).
Números positivos como esse já renderam o reconhecimento internacional. Tanto que, desde 2003, a empresa conquistou a certificação ISO 14001 de gestão ambiental em toda sua unidade fabril. Trata-se uma norma internacional que atesta os sistemas de gestão de companhias ambientalmente corretas.
Novo projeto em setembro
“Todos os solventes de base, ou seja, solvente com água, serão enviados para um destilador, com tanque dotado de serpentina operando em altas temperaturas. Como o solvente evapora com temperatura inferior, o vapor será captado e condensado para um novo reservatório; e a água daí resultante pode ser enviada para tratamento na estação de efluente. “Com a tecnologia, evitaremos o coprocessamento de aproximadamente 40 toneladas de resíduos perigosos, gerando uma economia de R$ 513 mil por ano”, explica Valdeni.
Água merece atenção especial
As águas pluviais, armazenadas em uma das nove bacias de contenção que circundam o Complexo, são tratadas e usadas, por exemplo, na lavagem de veículos. Até o final de 2011, cerca de 50% da água potável usada pela empresa no processo industrial seja substituída por água de chuva acumulada nas bacias de contenção.
Na Fábrica de Motores, a água usada na lavagem de peças, do piso e das ruas da fábrica de motores passa por um sistema evaporador que faz sua purificação, para posterior reciclagem no processo e na limpeza.
Além disso, nas três fábricas que integram o Complexo Ayrton Senna, todos os resíduos sólidos são separados em contêineres para posterior recuperação e utilização.