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Walker anuncia investimento de U$$ 5 milhões no Brasil
Os requisitos da lei brasileira “Euro 5” já motivaram a aplicação de diversas tecnologias pela Walker para pós-tratamento de gases, como o DOC (Diesel Oxidation Catalyst), SCR (Selective Catalytic Reduction), DPF (Diesel Particulate Filter) e Elim-NOx (Sistema de Injeção e Gerenciamento de Dosagem de Ureia). A Walker fornecerá essas tecnologias às principais montadoras de caminhões, ônibus e motores do Brasil. “Desenvolvemos produtos para atender às novas legislações de emissões para diesel no Brasil desde 2006 e temos amplo know how sobre o assunto. “Além de fornecermos sistemas para as principais empresas do mercado local, estamos desenvolvendo, em nosso Centro de Desenvolvimento no Brasil, estas tecnologias para outros países, como a Coréia do Sul”, diz Fernando Petrolino, diretor de Engenharia e Vendas América do Sul da Walker.
Com o investimento, a Walker estará apta a desenvolver e fabricar produtos em total acordo com as normas da legislação Euro 5, podendo atender todas as solicitações de seus clientes com prontidão. Os novos limites de emissões com a Euro 5 serão de 2g/kWh de NOx (Óxidos de Nitrogênio), 0,46 g/kWh de HC (Hidrocarbonetos), 1,5 g/kWh de CO (Monóxido de Carbono), 0,02 g/kWh de MP (Materiais Particulados) e 25 ppm de NH3 (amônia) no ciclo ESC (European Stationary Cycle). “Estas novas tecnologias vêm se adicionar às tecnologias já existentes para desenvolvimentos de veículos de passeios, com foco em conversores e coletores”, afirma Petrolino.
Futuro
Enquanto investe para atender a Euro 5, a Walker já planeja investimentos visando também a legislação Euro 6, que entra em vigor para homologação de novos veículos na Europa em 2013 e no Brasil por volta de 2017 (período estimado). “A Euro 6 é bem mais rigorosa e demandará a contratação de novos engenheiros e técnicos que possam suportar tanto a fase de desenvolvimento do produto, bem como o processo de manufatura. Os investimentos para a Euro 6 devem acontecer entre 2015 e 2016 e também englobarão novas ampliações de nosso parque fabril. O mais importante é que dominamos essa tecnologia no Brasil e ela gerará renda e empregos no País”, finaliza Petrolino.