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Alumínio Alcoa é o principal componente do primeiro veículo superesportivo brasileiro

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Texto: Imprensa Alcoa

As primeiras unidades do primeiro veículo nacional superesportivo, o Rossin-Bertin, estão programadas para ser produzidas a partir de 2011. Mas antes desse sonho se tornar realidade, os executivos da montadora tiveram de acreditar muito neste projeto e trabalhar intensamente para conseguir levar a ideia adiante. Uma das estratégias adotadas pela equipe foi apresentar a proposta a grandes empresas e convencê-las a fazer parte de um projeto arrojado e pioneiro no País. “Se não tivéssemos grandes empresas ao nosso lado ficaria difícil convencer mais pessoas de que é possível produzir um veículo superesportivo no Brasil com a mesma qualidade dos internacionais, ou quem sabe até superior”, explica Fharys Rossin, CEO da Rossin e ex-designer da General Motors. O design de exterior do novo Chevrolet Camaro, produzido no Advanced Studio, em Michigan, Estados Unidos, foi o último projeto de Fharys na montadora.

As conversas com a Alcoa começaram em 2007. Quando Fharys Rossin decidiu procurar a Companhia, já sabia que a Empresa era responsável pela produção dos spaceframes de outros modelos superesportivos de luxo, como Ferrari e Audi. “Quando cheguei à Alcoa para nos reunirmos, todos ficaram surpresos porque apresentei o conceito de longarina e disse que precisaria de algo nesse sentido”, recorda Rossin.

“Quando percebi a qualidade da equipe da Alcoa, logo consegui vislumbrar o conceito de spaceframe para nosso carro. Senti que dentro da Alcoa tinha muito a ser conquistado por causa da tecnologia, know-how e experiência dos profissionais, algo que não se encontra facilmente no mundo”, completa Rossin.

Na indústria automotiva há inúmeros casos de adaptação de projetos em veículos, tanto em sua estrutura como no desenvolvimento de novos componentes. E em muitas ocasiões os desafios são tantos que acabam atrasando e comprometendo o resultado final de um trabalho. “O desenvolvimento do spaceframe e de outros componentes em alumínio já contou com a participação do metal desde o início, não houve adaptação. Pudemos concentrar nossos esforços nas propriedades do alumínio e na sua alta capacidade mecânica”, revela Reginaldo Otsu, gerente de Produtos do mercado industrial da Alcoa.

O Rossin-Bertin contém outros componentes sustentáveis em sua estrutura além do alumínio, como por exemplo a fibra de carbono. A escolha desses materiais ajudou a reduzir o peso do veículo em cerca de 450 quilos quando comparado com similares que empregam outros materiais tradicionais. Com esta escolha, o Rossin-Bertin se torna mais leve, resistente, seguro, veloz, eficaz e menos poluente. “Há pessoas que acreditam que um carro leve e brasileiro não pode dar certo. Vamos quebrar esse paradigma e provar que é possível inovar e utilizar o alumínio como componente estratégico”, conta Rossin.

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