Jovem engenheiro da Ford recebe prêmio no Congresso Sae Brasil
Texto: Imprensa Ford
A Ford foi uma das empresas com o maior número de trabalhos técnicos selecionados para apresentação no19º Congresso Internacional de Tecnologia da Mobilidadeda SAE (Associação de Engenheiros Automotivos), em São Paulo, em que também expôs o New Fiesta, novo carro global da marca, como exemplo de inovação tecnológica e de design.
A Ford foi destacada, ainda, com oPrêmio SAE Brasil Jovem Engenheiro, conquistado por Cláudio Fernandes, técnico especialista de Dinâmica Veicular no Campo de Provas da Ford em Tatuí, no interior paulista. Cláudio recebeu a homenagem de Besaliel Botelho, presidente da SAE. O prêmioé oferecido a profissionais com até 35 anos de idade e formados há 10 anos, que participaram do desenvolvimento de soluções e projetos inovadores e contribuíram para o aprimoramento da qualidade e redução de custos.
Na Ford desde 2002, Cláudio Fernandes é um dos engenheiros responsáveis pela aplicação da metodologia conhecida como “Ride DNA” de conforto e dinâmica dos carros da Ford. “Desenvolvemos uma metodologia que permite transformar as avaliações subjetivas do veículo, como conforto e vibração, em métricas objetivas. Desse modo, as características podem ser comparadas e nos ajudam a entregar o padrão de dirigibilidade, conforto e estabilidade que os clientes esperam de um carro Ford”, explica.
Esse trabalho envolve detalhes como, por exemplo, medir o nível de vibração no trilho do banco do motorista ao passar por lombadas. “É esse tipo de percepção que forma o chamado DNA da marca. Ele nos fornece os parâmetros que precisamos atender para que o motorista, ao dirigir o carro, saiba que está em um Ford.”
Com a adoção do Sistema Global de Desenvolvimento do Produto da Ford (GPDS) o processo de criação de veículos da marca incorporou novas técnicas e aumentou o uso de simulações. “São ferramentas que ajudam a buscar os resultados que buscamos de forma mais precisa e rápida”, diz Fernandes, que se formou em Engenharia Naval pela Escola Politécnica da USP em 2001 e concluiu doutorado em Dinâmica Estatística no ano passado. Ele também é professor de Termodinâmica do curso de Engenharia da UNIP, em Sorocaba.
“A união da prática na indústria com a atividade acadêmica é benéfica para as duas áreas, porque ajuda a difundir as novas tecnologias e o acompanhamento das tendências”, completa Fernandes. “É gratificante receber esse reconhecimento de uma instituição importante como a SAE, como resultado do trabalho na Ford, que nos permite aplicar as tecnologias mais avançadas da indústria em âmbito global.”
