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Sensores podem substituir praças de pesagem
Texto: Imprensa Perkons S.A.
Quando o assunto é fiscalização eletrônica no trânsito a associação veículos sendo fotografados em alta velocidade dentro do perímetro urbano é imediata. No entanto, a tecnologia desenvolvida para o setor tem braços que se estendem muito além das lombadas eletrônicas e dispositivos para blitze nas cidades.
Prova disso são os projetos e equipamentos desenvolvidos para fiscalização de veículos pesados, que trafegam com excesso de cargas. A ideia é criar mecanismos que impeçam o “escape” da fiscalização – a conhecida prática de buscar caminhos alternativos para não passar pela balança, evitando multa por transporte de cargas acima do permitido pela lei.
Os custos e agilidade no processo que a aplicação dessas ferramentas oferece, além da precisão nos resultados, representam uma alternativa quase irrecusável. Hoje, se cogita a substituição dos postos que fazem a fiscalização com balanças de pesagem, pela instalação de sensores que ajudem a identificar os caminhões, fazendo um filtro, e encaminhá-los a uma segunda avaliação do peso da carga.
Visto como um problema em todos os sentidos, o excesso de cargas traz sérias conseqüências para as rodovias, que acabam desgastadas em tempo recorde, quanto em problemas mais profundos, como o desperdício de cargas e do sucateamento da frota, virando um ciclo vicioso.
Em recente pesquisa, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) apurou que, somente de janeiro a julho de 2010, foram computados 64 mil autos de infração a caminhões que carregavam mercadorias em excesso. A prática, condenada por todos os órgãos oficiais e também pelas entidades representativas do setor, expõe uma questão densa: de um lado os órgãos responsáveis buscam alternativas para intensificar a fiscalização, acreditada como a real solução; do outro os caminhoneiros, pressionados por prazos e outros deveres da rotina da profissão.
Para André Luis Costa, vice-presidente da FECAM – Federação dos Caminhoneiros Autônomos dos Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, representante de aproximadamente 375 mil profissionais do setor, os números da ANTT não representam a realidade: “Essas estatísticas são uma amostragem, mas o problema é muito maior. É preciso entender que o caminhoneiro trabalha com duas pontas, que são os embarcadores e a transportadora. Muitas vezes, o motorista sequer está presente no carregamento do veículo, quando a transportadora coloca carga acima do permitido por lei. E o resultado final é uma multa ao caminhoneiro. É claro que ele não tem interesse em prejudicar seu único bem, o caminhão, com excesso de carga. É preciso fiscalização e punição às transportadoras, que tem parcela de culpa nesse cenário”, avalia.
