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Volkswagen do Brasil investe R$ 143 milhões em nova Central Hidrelétrica

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Texto: Imprensa Volkswagen 

Ao mesmo tempo em que coloca em operação a sua primeira PCH (Pequena Central Hidrelétrica), a Volkswagen do Brasil anuncia a construção de uma segunda unidade geradora de energia, com um investimento total de R$ 143 milhões. Esta é a primeira vez que uma empresa automobilística no Brasil investe em infraestrutura para geração de energia limpa.
A usina, com inauguração prevista para 2013, terá capacidade instalada de 25,5MW/h, com três turbinas, gerando 22,1 mil toneladas de crédito de carbono por ano.
A primeira PCH, em operação desde março de 2010, é a Celan (Central Elétrica Anhanguera S.A.), resultado de uma parceria entre a Volkswagen, a SEBAND e a Pleuston, construída no rio Sapucaí, um afluente do rio Grande, entre as cidades de São Joaquim da Barra e Guará.
A planta já em operação tem uma capacidade instalada de 22,68 MW/h e possui um potencial de geração anual de 18,3 mil toneladas de crédito de carbono. A futura PCH, por sua vez, ficará próxima à Celan. Juntas, as duas usinas totalizam um investimento de R$ 273 milhões
Para o presidente da Volkswagen do Brasil, Thomas Schmall, os investimentos mostram a preocupação da empresa no desenvolvimento de alternativas de energia geradas por fontes limpas e renováveis. Segundo ele, “o objetivo não é apenas o abastecimento de nossas unidades produtivas, mas também contribuir para o desenvolvimento sustentável do Brasil”. Schmall lembrou ainda que a sustentabilidade é um dos objetivos estratégicos da empresa.
Os princípios de desenvolvimento sustentável foram aplicados em cada fase do projeto Celan. A mão-de-obra foi um dos primeiros fatores no qual a sustentabilidade foi aplicada: investindo na comunidade em que se instalou e, durante sua construção, a PCH privilegiou, nos cerca de 500 postos de trabalho diretos, moradores da região, adotando um critério de seleção focado em pessoas até então desempregadas e naquelas que buscavam o primeiro emprego.
Todos os colaboradores passaram por um programa de capacitação e atualização comportamental, que proporcionou melhoria profissional e inclusão social.
Nas análises preliminares da região, foram constatados alguns passivos ambientais, como erosão, utilização de agrotóxicos, desflorestamento e esgotos desaguando no rio Sapucaí ou afetando o lençol freático local.
Dessa forma, foram desenvolvidos diversos programas ambientais voltados à educação ambiental (com escolas, trabalhadores e população local) e à proteção, recuperação e manutenção da qualidade da água e dos solos, da fauna local e da flora regional.
Um exemplo foi a criação do cinturão verde ao redor do lago que alimenta a usina, com uma faixa de mata de mais de 5,8 mil metros de comprimento. Essa área faz parte do Programa de Reflorestamento, que envolveu um total de 116,5 hectares de terra e com uma estimativa de conter mais de 100 espécies de árvores nativas plantadas.
Para completar o ciclo ambiental, foram implementados projetos de preservação dos animais locais, pois a renovação das espécies vegetais está ligado intimamente à fauna. Assim, foi criado o Programa de Monitoramento e Conservação da Fauna para conhecer, acompanhar, tratar e devolver os espécimes da fauna às matas. Nesse processo, foram encontrados 51 tipos de mamíferos, 59 de anfíbios e répteis e 134 de aves.
Como não bastava apenas soltar os animais em um novo local, foi criado um programa de monitoramento por meio de microchips e rádios-colares com o objetivo de acompanhá-los na adaptação ao seu novo habitat.
Toda a preocupação dada às aves e animais terrestres foi ainda aplicada aos peixes, que foram monitorados pelos biólogos, que os capturaram e os estudaram para depois devolvê-los ao rio. O entendimento de que a PCH não deixa de ser uma barreira edificada no meio do rio levou à criação do Sistema de Transposição de Peixes – uma escada -, ajudando-os no prosseguimento de seu rumo.
“A Volkswagen do Brasil se compromete a ter, em sua futura usina, todo o cuidado ambiental e social que foi dedicado à Celan. Para nós, trata-se de um grande orgulho e um legado para as futuras gerações”, finalizou Schmall.