Sempre um passo à frente no mercado automotivo, a Toyota se destaca mais uma vez no segmento com os projetos realizados na área de preservação dos recursos naturais. Para divulgar suas iniciativas, a Toyota lança o Relatório de Sustentabilidade 2010. Um dos principais destaques do balanço fica por conta da construção da primeira unidade fabril da Toyota no País com o conceito Ecofactory. Durante a apresentação, a fabricante de automóveis comemora o primeiro ano de atividades da Fundação Toyota do Brasil com significativos resultados e perspectivas de mais melhorias.
As ações apresentadas no relatório se referem ao cumprimento de importantes metas de redução de emissões de CO2, de consumo de recursos naturais e de geração de resíduos baseadas no modelo global da empresa.
Em relação à emissão de CO2, a área de logística da Toyota tem uma importância estratégica no programa de redução dos impactos ambientais. Em 2009, o volume de emissões desse setor, considerando apenas o transporte rodoviário, atingiu 38.592 toneladas de dióxido de carbono. Esse desempenho superou as expectativas, já que foram emitidos 15% menos que o limite estipulado para o período, de 45.402 toneladas. Quanto ao transporte marítimo, a Toyota emitiu 265 toneladas, cumprindo a meta de ficar abaixo das 295 toneladas.
A fabricante de automóveis ainda procura reduzir gradualmente suas emissões de compostos orgânicos voláteis (VOCs), por meio de melhorias implantadas em suas unidades, que resultaram em uma redução na ordem de 106,97 toneladas/ano do volume de VOCs por ano e significantes melhorias na qualidade do ar.
Até 2012, a Toyota tem como meta a redução de 5% em suas emissões de dióxido de carbono em relação a 2009 provenientes da área de logística, levando em consideração o aumento da produção no período.
Para atender a essa diretriz estão sendo definidos vários planos de melhoria, que serão implantados ao longo desses três anos, dentre eles: implementação de kits aerodinâmicos em todos os caminhões utilizados na logística; melhoria nas rotas do Milk Run (caminhões que fazem a coleta das peças nos fornecedores); aumento de eficiência do carregamento de carga nos caminhões que transportam peças e veículos; desenvolvimento de embalagens com capacidade de armazenamento mais eficiente.
Os planos da Toyota para o controle de emissões não param por aí. A fabricante de automóveis deve inaugurar, até o fim de 2010, o seu próprio laboratório de pesquisa de emissões. A construção, que teve início em 2009, apoiará o desenvolvimento de novas tecnologias, testes de certificação e controle de produção – realizados até então na matriz ou em laboratórios de fornecedores.
Quanto ao consumo de riquezas naturais, a Fundação Toyota do Brasil embasa seus projetos em práticas de reuso e recirculação interna de recursos hídricos, por meio de estações de tratamento de efluentes. Em 2009, o consumo de água atingiu o menor valor em oito anos, com 3,6 m3 por veículo produzido. Em 2008, a taxa de consumo foi de 3,72 m3 por veículo.
Um expressivo resultado também foi alcançado em relação à economia no uso de energia em 2009. Foram utilizados 4,11 GJ (Giga Joules) por veículo produzido nesse ano contra os 4,23 GJ de 2008, o que representa uma diminuição de quase 3%.
A empresa ainda alcançou um aumento nos índices de reciclagem de todos os resíduos gerados em suas unidades, atingindo a marca de 95%. Em 2009, as melhorias de gestão contribuíram para a geração de 15,56 kg de resíduos por veículo, uma redução de cerca de 7% em relação ao volume gerado no ano anterior.
Sobre a questão do descarte das embalagens, a empresa projeta para 2012 uma redução de 5%. Para isso, planos de melhorias estão sendo disseminados dentro da área de logística e novos projetos avaliados.
Um grande destaque da Toyota é a eliminação de substâncias no seu processo produtivo, consideradas de uso proibido, as chamadas Substances of Concern (SoCs) – chumbo, mercúrio, cádmio e cromo. Desde 2008, foram eliminadas do processo de fabricação dos veículos no Brasil, embora a legislação não determine essa proibição.
Outra importante meta está relacionada à certificação ambiental. 100% da cadeia de fornecedores da Toyota também deverá se enquadrar e obter a ISO 14001 até 2011, demonstrando o compromisso da empresa com os próprios impactos sobre o meio ambiente.
Conceito Ecofactory – Do Japão para o Brasil
Como forma de estabelecer critérios de alto padrão de eficiência ambiental para suas unidades em todo o mundo, a Toyota inova mais uma vez e traz para o Brasil o conceito desenvolvido pela matriz, no Japão, o Ecofactory.
A nova unidade da Toyota, na cidade de Sorocaba (SP), deverá seguir rígidas metas de redução dos índices de emissões de dióxido de carbono e de VOCs (compostos orgânicos voláteis) e exigentes padrões de reutilização da água pluvial. A planta ainda tem metas quanto à diminuição na geração e destinação de resíduos, além da implantação de um processo de logística eficiente e com menor impacto.
O conceito Ecofactory também prevê que 85% dos fornecedores de insumos para abastecer a unidade deverão estar alocados próximo à nova planta. O intuito é gerar benefícios ambientais – reduzindo as emissões com transporte de peças – e diminuir os riscos de acidentes e os custos da produção.
Os cuidados ainda se estendem à comunidade em torno da fábrica. Todo o projeto foi estruturado em conformidade com a legislação local, sem impactar a qualidade de vida dos habitantes do município e cidades vizinhas ou gerar risco de qualquer contaminação ambiental.
Com a chegada da Toyota, a cidade de Sorocaba receberá um grande aporte na área de reflorestamento. A empresa vai construir o Parque Natural Corredores da Biodiversidade, além de desenvolver um cinturão verde no entorno da fábrica e na extensão onde estão localizados os fornecedores.
Fundação Toyota do Brasil
A Toyota comemora o primeiro ano de criação da Fundação Toyota do Brasil que, por meio de atividades focadas em preservação e educação ambientais, atua em todo o País. Suas principais atividades estão focadas na parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica e no apoio ao Projeto Arara Azul.
O projeto Toyota e Mata Atlântica, principal ação de preservação da natureza realizada pela Fundação Toyota do Brasil, recebeu mais incentivos em 2009. A ação é uma iniciativa multidisciplinar, com atividades em diversas frentes, com foco na proteção e recuperação da mata nativa e na conscientização ambiental.
Em 2009, foram destinados aportes para atividades de reflorestamento, educação ambiental, criação de áreas de preservação e atividades de voluntariado. Os principais resultados foram:
Floresta Toyota em Ilhéus – plantio de 15 mil mudas nativas da Mata Atlântica na região de Ilhéus (Sul da Bahia), que ocupam uma área de cerca de três quilômetros quadrados e são responsáveis pela captura de aproximadamente duas toneladas de carbono.
Projeto Ambientação – treinamento de diretores de escolas municipais para utilizar a metodologia do Toyota Business Practice (TBP) para identificar problemas e encontrar soluções nas áreas de resíduos, energia e água.
Para as instituições de ensino, a Toyota estabelece a meta de redução de 5%
do consumo de energia e de água e a implementação de um sistema de gerenciamento de resíduos. Em 2009, 64% das escolas participantes atingiram ou superaram a meta estabelecida, o que beneficiou diretamente 16 mil crianças.
Criação de áreas protegidas – financiamento da criação de diversos tipos de áreas de preservação, em cinco estados brasileiros: Santa Catarina, Bahia, Espírito Santo, São Paulo e Minas Gerais.
Voluntariado – a Fundação Toyota do Brasil é patrocinadora de ações de voluntariado nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Cerca de 600 voluntários realizam uma média de cinco ações mensais, envolvendo 10 mil estudantes.
Multiplicação – realizaram-se uma série de atividades de sensibilização. Uma delas foi a blitze nos pedágios das principais rodovias de São Paulo no Dia da Árvore (21 de setembro), em que os voluntários conscientizaram os motoristas a respeito da importância da Mata Atlântica para a ecologia e entregaram 120 mil mudas nativas da região.
Projeto Arara Azul – apoiado pela Toyota desde seu início, há 21 anos, o Projeto Arara Azul monitora e preserva cerca de três mil aves da espécie na região do Pantanal Sul-Mato-Grossense. Em 2009, o projeto recebeu novos recursos para a construção de um Centro de Sustentabilidade em Campo Grande (MS), onde se localiza a sede do projeto.
Projeto Memória Local – outro destaque é a parceria com o Museu da Pessoa, que promove o resgate histórico e a valorização da memória para estudantes e adultos de Guaíba (RS), Indaiatuba (SP) e São Bernardo do Campo (SP).
Comitês de Responsabilidade Social – ainda em 2009, a Fundação Toyota do Brasil ajudou a compor um Comitê de Responsabilidade Social na Associação Brasileira dos Distribuidores Toyota (Abradit). O grupo é formado por membros representantes das concessionárias da marca e deve mapear as ações de responsabilidade social promovidas pelos distribuidores, disseminar e reforçar o entendimento sobre o tema e realizar parcerias para ações conjuntas.
Para saber mais sobre os projetos da Fundação Toyota do Brasil, acesse: www.fundacaotoyotadobrasil.org.br
