– Adaptando as capacidades, continuando a melhorar sua performance e concentrando a atividade das fábricas da Europa Ocidental nas produções com alto valor agregado, principalmente as linhas de produto de nível alto e médio europeias, os veículos utilitários, os veículos e motores elétricos e as baterias;
– Aumentando as capacidades e alinhando a performance das fábricas em todo o mundo, para que a Renault possa proporcionar uma grande contribuição ao crescimento dos mercados emergentes. Produzir localmente é indispensável para sermos competitivos, reativos e podermos vender nossos produtos com bons preços.
• A Renault anuncia para suas plantas industriais francesas:
– A produção do motor elétrico na fábrica de Cléon, a partir de 2013,
– A produção de um furgão na fábrica de Sandouville, em 2013. A produção deverá chegar a 100.000 unidades por ano, quando todas as versões tiverem sido lançadas.
– A produção de seu futuro modelo topo de linha europeu na fábrica de Douai, a partir de 2014.
• A Aliança com a Nissan e a cooperação estratégica com a Daimler, vetores de produções adicionais, contribuem diretamente para a atividade das plantas industriais na Europa.
De acordo com Carlos Ghosn, Presidente da Renault: “A performance e a competitividade de nossas fábricas são fatores-chave de sucesso para o próximo plano estratégico. A mobilização dos homens e das mulheres responsáveis pela fabricação de nossos veículos e nossos sistemas mecânicos é fundamental. Nosso plano estratégico permite ajustar nossas capacidades de produção industrial à demanda mundial sem fechamento de plantas, sem plano social e nem plano de demissões em massa.”
Produções com alto valor agregado na Europa Ocidental
Em todo o mundo, a Renault visa a ter um padrão industrial que permita assegurar uma perenidade econômica e, portanto, a viabilidade de cada planta. Para perenizar suas plantas industriais europeias, em um contexto de queda constante do mercado (em 2010, foram vendidos aproximadamente 20% menos veículos de passeio e utilitários que em 2007), a Renault investe na Europa, principalmente na França, em produções com alto valor agregado. Por fim, a Aliança com a Nissan e suas parcerias gera produções adicionais na região.
França: coração do parque industrial do veículo elétrico
Com a produção do Renault ZOE em Flins (França) e do Renault Kangoo Z.E. em Maubeuge (França), 80% dos veículos elétricos vendidos pela Renault no mundo serão produzidos na França, em 2015.
A esta produção de veículos incluem-se a das baterias na fábrica de Flins (que logo terá uma capacidade de 100.000 baterias / ano) e a do motor elétrico de terceira geração em Cléon, a partir de 2013.
Produção de um furgão na fábrica de Sandouville (França), em 2013
Graças ao bom desenvolvimento dos veículos utilitários da Renault na Europa e ao crescimento das exportações, esta nova produção na França deverá chegar a 100.000 furgões por ano, de acordo com nossas previsões. A produção do VU é, assim, majoritariamente francesa com este novo furgão em Sandouville, além das produções do Master em Batilly (França), do Kangoo Express e do Kangoo Z.E. em Maubeuge (França).
Douai, produtos de nível alto e médio para a Europa
Os futuros veículos topo de linha da marca Renault (substitutos do Espace e do Laguna) serão produzidos a partir de 2014 na fábrica de Douai (França) sobre a base de uma plataforma comum com a Nissan. Esta nova plataforma permitirá às duas empresas obter economias de escala bastante significativas.
Excelência na produção de motores que é exportada
Dois novos projetos entrarão na fábrica de Cléon (França): o novo motor 1.6 dCi 130, a partir de 2011 e, posteriormente, o motor elétrico, em 2013.
Hoje, a excelência de nossos motores e nossas caixas de câmbio produzidas na França é exportada para os nossos parceiros (Nissan) e para outras marcas (Opel, Cherry, etc.).
Por exemplo, em 2010:
– 1/4 das caixas de câmbio produzidas em Ruitz e em Cléon foram exportadas para a China, incluindo a Nissan;
– 60% dos motores fabricados em Cléon são destinados a outros mercados fora da França. E esta tendência vai se reforçar no futuro com a Daimler.
Europa exceto França
A Espanha é o segundo pólo de produção na Europa, sendo quatro fábricas com futuro promissor. A partir deste ano, a fábrica de Valladolid receberá o Twizy, o 3º dos veículos elétricos da marca; a fábrica de motores de Valladolid se beneficia das cooperações entre a Nissan e a Daimler; Sevilha continua sendo a maior fábrica de caixas de câmbio do grupo e Palência produz o Mégane.
Por fim, a Eslovênia (fábrica de Novo Mesto) produz os pequenos veículos da marca, destinados à Europa: Twingo, Wind e Clio Campus. Em 2013, ela também produzirá o modelo Smart de 4 lugares, da Daimler.
Produções locais para contribuir com o crescimento dos mercados emergentes
A implantação de plantas industriais nos mercados emergentes é essencial para contribuir para o seu grande crescimento e compensar a queda do mercado europeu. Em 10 anos, a Renault soube ganhar posições nestes mercados e aumentar sua internacionalização: suas vendas fora da Europa representam atualmente 37% do total, contra 17% em 2000. Em 2011, elas devem chegar a 43%. A Renault vai continuar seus investimentos, principalmente no Brasil, na Índia e na Rússia.
No Marrocos, a fábrica de Tânger e sua 1ª linha de produção com 30 veículos/hora entrarão em atividade em 2012. Como previsto, em 2013 a Renault lançará uma 2ª linha com 30 veículos/hora, o que será necessário tendo em vista nossas previsões de volumes para os modelos de entrada, não apenas na Europa, mas também na África, no México e no Oriente Médio.
Grandes estruturas a serviço da performance industrial
“GTC” de Flins: o know-how das nossas bases históricas para a performance de nossas fábricas em todo o mundo
O “Global Training Center” (GTC, na sigla em inglês, ou Centro de Treinamento Mundial), inaugurado em 25 de maio de 2010 em Flins (França), é uma estrutura-chave na conquista permanente da melhoria da performance em termos de qualidade, custos e prazos das fábricas. Ele faz de Flins o foco central das competências necessárias em manufatura. Sua missão: organizar em nível mundial os treinamentos técnicos em manufatura para acompanhar as constantes evoluções técnicas e os lançamentos industriais (23 fábricas do Grupo receberão lançamentos no período compreendido entre 2010 e 2012).
O GTC se apoia na experiência e no know-how dos homens e das mulheres da manufatura da Renault: os instrutores técnicos são colaboradores do grupo e especialistas em suas áreas. O GTC representa um grande investimento: no total, 4 milhões de euros em 4 anos. Desde 2010, o GTC já realizou 100.000 horas de treinamento para 250 colaboradores.
Monozukuri: um grande projeto para ganhar em competitividade
Utilizado pela Nissan há alguns anos, o Monozukuri vai fazer parte do dia-a-dia das equipes do Grupo em todo o mundo. Seu objetivo: reduzir o custo total do carro otimizando a qualidade. O método: trabalhar juntos na cadeia de criação de valor desde a concepção do carro até sua entrega ao cliente final, passando pelo desenho detalhado de cada peça, cooperação com nossos fornecedores, acondicionamento dos componentes, transporte, fornecimento na borda da linha de montagem e, em seguida, sua montagem no carro, etc.
Investimentos industriais da Renault
Entre 2010 e 2013, a Renault vai investir 5,7 bilhões de euros em suas plantas industriais, sendo 40% na França.
Mercado automobilístico: duas fortes tendências
Um mercado europeu em queda de forma durável, de acordo com as previsões da Renault:
– Em 2010, foram vendidos aproximadamente 20% menos veículos que em 2007 (15,3 milhões em 2010)
– Queda ano a ano: – 7,2% em 2008, – 4,5% em 2009, – 3,6% em 2010.
– Em 2016, o mercado automobilístico europeu não terá recuperado seu nível de 2007, antes da crise.
Um mercado fora da Europa que sustenta o crescimento da Divisão Automobilística
– As vendas no Brasil, na Rússia, na Índia e na China (BRIC) se multiplicaram por 4 em 10 anos e representam 1/3 das vendas de carros no mundo.
– Em 1990, 82% das vendas de carros novos aconteciam nos Estados Unidos, na Europa ou no Japão; em 2007, elas representavam 62% e, atualmente, são inferiores a 50%.
– Entre 2010 e 2016, o mercado deverá crescer aproximadamente 50% fora da Europa.