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Superpesados da Randon garantem maior produtividade com transmissões automáticas Allison
O resultado da parceria firmada desde 2005 se traduz na produção de mais de 300 caminhões da marca usando as transmissões automáticas Allison Em um período em que os resultados de vendas se tornaram referência para a indústria automotiva nacional, uma parceria firmada entre a Randon Veículos, divisão do tradicional fabricante de implementos rodoviários, e a Allison Transmission foi extremamente importante para ambas as empresas. Iniciada em 2005, a partir da identificação de oportunidades de negócios para caminhões fora de estrada automáticos, essa parceria redundou na configuração de uma transmissão automática que mais se adequasse aos produtos da Randon. “Acredito que a partir dessa parceria passamos a ter um produto bastante adequado às condições de mercado, e o uso da transmissão Allison vai respondendo satisfatoriamente tanto as nossas expectativas quanto as dos nossos clientes. Para que se tenha uma idéia, um operador em um canteiro de obras, ao final de um turno de oito horas de trabalho, chega a fazer 600 mudanças de marchas. No final do dia isso pesa muito em termos de produtividade. Então, o usuário que trabalhava com nosso caminhão RK 430 em uma opção de transmissão mecânica e passa para uma versão com transmissão automática tem um ganho enorme. Existe, inclusive, a percepção de que o cliente quando coloca essa opção para os seus operadores vê um ganho considerável na produtividade e uma maior satisfação por parte do usuário”, afima Alvonir Anderle, gerente executivo da Randon Veículos. Com relação às expectativas de curto prazo da empresa, Anderle ressalta que: “O ano de 2010 foi histórico para a Randon Veículos, e em especial para o setor de maquinaria pesada no mercado brasileiro. A Randon, por exemplo, experimentou um crescimento superior a 50% em 2010. E a perspectiva para os próximos anos, em virtude de empreendimentos que levarão a investimentos tanto por parte do governo quanto da iniciativa privada ― Copa do Mundo de Futebol de 2014 e Jogos Olimpícos de 2016 ―, para a criação da infraestrutura necessária para atender a todas essas demandas é das mais otimistas. Também estamos levando em conta para nossas perspectivas futuras o fato do Brasil pretender, em breve, ser uma potência mundial”. “Outro sinalizador de que o mercado deve ser especialmente produtivo para os caminhões fora de estrada, é o fato de que inúmeras hidrelétricas e outras iniciativas de grande porte estão sendo idealizadas. E isso deve ser ainda mais intensificado em um futuro próximo, já que a infraestrutura no Brasil ainda é bastante precária. Olhando por este prisma e estabelecendo um parâmetro entre o que temos no País e o que existe em termos internacionais fica fácil de perceber que ainda falta muito a ser construído”, continua o executivo. Para Clóvis Kitahara, gerente de marketing da Allison Transmission, está parceria com a Randon vem corroborar ainda mais o que os usuários das transmissões automáticas têm constatado no seu dia a dia. “Temos uma grande variedade de aplicações onde nossas transmissões tem se mostrado especialmente eficientes, mas essa parceria com a Randon vem comprovar outro aspecto do nosso produto: a grande resistência. Mesmo quando solicitada em situações extremas de utilização, como nos campos de mineração e construção pesada, elas vem se mostrando confiáveis e eficientes, além de proporcionar maior disponibilidade ao caminhão, fator este que faz toda a diferença em aplicações como estas”. Para Alvonir Anderle, foi importante a percepção dos clientes que passaram a utilizar os modelos RK com transmissão automática: “O que tem ficado claro é a maior produtividade do veículo e o menor desgaste do usuário. Esse tipo de transmissão também auxilia na disponibilidade do produto. O caminhão trabalha mais, leva mais carga, e faz mais ciclos durante o dia, pois não para por problemas no trem-de-força, muito comum em caminhões mecânicos. Outro ponto, em termos de disponibilidade do veículo, é a inexistência da necessidade da troca de peças por desgaste ― platô, disco, rolamento, anéis, etc. Estas peças não existem no caminhão equipado com transmissão automática. Esse é um bom argumento de vendas que utilizamos. Hoje, praticamente 100% de nossas vendas de caminhões fora-de-estrada são feitas com transmissão automática. Em aplicações severas, o usuário atenta para fatores como rentabilidade da operação e custos de manutenção do caminhão, o que faz com que os RK 430 equipados com Allison, sejam mais atrativos”.