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Pneus também influem na GP2, divisão de acesso à F-1

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Neste fim de semana, categoria corre em Barcelona com novo tipo de pneu e pouco tempo para trabalhar

Texto e Imagem: Assessoria de Imprensa

Não é só na Fórmula 1 que os pneus têm um papel relevante nas corridas. O panorama é parecido na principal divisão de acesso, a GP2, e chega até a ser mais complicado. Neste fim de semana, quando acontece a segunda rodada dupla da temporada 2011 em Barcelona, na Espanha, os aspirantes a uma vaga na F-1 terão mais um desafio.

As quatro primeiras etapas da temporada terão quatro tipos diferentes de pneus fornecidos pela Pirelli, sendo que cada etapa tem um único composto permitido. Na corrida passada, em Istambul, foram utilizados os médios; na Espanha, a fornecedora levará os duros, e os 26 pilotos inscritos terão apenas um treino livre de 30 minutos na manhã de sexta-feira para entender o comportamento do carro e trabalhar no acerto para a classificação, que acontece horas depois.


“Isso dificulta bastante para nós, pilotos e equipes”, comenta Luiz Razia, único brasileiro no grid e representante do Team AirAsia. “É importante conhecer o máximo dos pneus no treino livre e ainda bem que a F-1 ‘limpa’ a pista para a GP2, o que podemos ver como uma vantagem”, analisa o baiano de 22 anos, que ressalta: “Mas esperamos dificuldades para entender 100% de tudo o que pode acontecer da classificação em diante, mas isso é igual para todos.”

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Os pneus, inclusive, tiveram um papel primordial na segunda corrida de Istambul, quando Razia e o Team AirAsia enfrentaram dificuldades com o comportamento dos compostos médios após partirem da terceira posição do grid. “Discutimos bastante sobre a corrida 2, que foi uma pena para nós, ja que estávamos em uma boa posição. O importante agora é focar primeiro na classificação e depois partir para a corrida. Esperamos que esses pneus duros durem mais que os medios. Vamos ver”, destaca o piloto, sétimo no campeonato com três pontos computados.


Outro ponto visto em Istambul que se mostrou muito parecido com o que vem acontecendo na F-1 foi a grande movimentação no grid e na ordem de posições. No entanto, Razia não acredita que isso se repetirá com frequência. “Acho que não. Foi a primeira corrida e aconteceu muita coisa durante ela. Acho que as equipes vão entender o que tem de fazer com o carro e as coisas vão melhorar daqui para frente. É uma pena que na GP2 aconteçam tantas batidas”, afirma Razia, que subiu ao pódio na edição do ano passado com a segunda colocação.


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“Depois do bom desempenho em Istambul, onde largamos entre os primeiros e desempenhamos um bom papel, esperamos estar melhor ainda para Barcelona. O objetivo é sempre qualificar bem. Com os pneus duros nos testes de pré-temporada, a equipe andou bem, vamos confirmar isso nesse final de semana”, completa o piloto, apoiado por Coralis e Casa Filadélfia. A programação prevê um treino livre e outro classificatório na sexta-feira, com as duas corridas reservadas para o sábado e o domingo, respectivamente.

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