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Carlão Alves preocupado com o bom funcionamento dos dois carros de sua equipe no Brasileiro de Marcas
Carlão Alves, titular da Carlos Alves Competition Team, equipe oficial Chevrolet, que disputa o Campeonato Brasileiro de Marcas com dois modelos Astra, pilotados pelos paulistanos Thiago Camilo (21) e Galid Osman (28), está insatisfeito com o funcionamento dos carros, para a segunda etapa do torneio, que acontece nesse domingo, no Autódromo Internacional José Carlos Pace em Interlagos.
Antes de procurar o melhor acerto dos carros, objetivo primordial de qualquer equipe profissional de competição, Carlão quer que os carros funcionem normalmente, como um carro de rua. Os dois carros apresentaram hoje problemas na parte eletrônica, mais ou menos a mesma coisa que aconteceu em Tarumã, quando os dois carros não puderam participar da classificação.
Galid Osman terminou o treino na oitava posição e Thiago Camilo, que carregou 40 quilos de lastro, ficou com o nono tempo. Carlão conta o que aconteceu hoje em Interlagos. “Nós não temos nenhuma experiência em injeção eletrônica. É a nossa segunda corrida com esse tipo de carro. Estamos encontrando muita dificuldade para que os carros funcionem normalmente, como um carro de rua que precisa dar a partida para a pessoa ir trabalhar”, desabafou Carlão.
“Os carros demoram a funcionar e nós acabamos perdendo muito tempo nos boxes. Nem pudemos hoje iniciar a busca de um acerto aqui para Interlagos. Espero que até amanhã, o pessoal da ZL (construtora dos carros) possa resolver o problema. Amanhã com a cabeça mais fria vou poder mexer nos carros”, concluiu Carlão.
O paulistano Galid Osman, nunca tinha guiado carro de tração dianteira aqui em Interlagos, e falou sobre experiência de hoje. “Eu nunca tinha andado nessa pista com tração dianteira. Pra falar a verdade eu estranhei bastante. Preciso me acostumar, porque na entrada da curva ‘vem muita traseira’ e depois na saída, ‘ele empurra a frente’. Não é difícil, mas é muito sensível”, contou Galid.
“Mas, hoje foi apenas o primeiro contato e eu dei muito poucas voltas, porque o carro não queria pegar. Amanhã começando a andar logo no início do treino, vai dar para me acostumar melhor com a pilotagem, que é diferente mas ao mesmo tempo dá muito prazer”, concluiu Galid Osman.
Thiago Camilo, piloto do Astra 21, por sua vez, não estranhou em nada a pilotagem do carro. “Não estranhei porque já corri aqui de Línea (outra categoria com tração dianteira), que é um carro com uma tocada igual ao do Astra. Pena que andei muito pouco hoje, porque eu iria sair no segundo treino e o Galid no primeiro. Como o carro dele não quis pegar, acabei saindo na vez dele e dei pouquíssimas voltas” disse Camilo.
“Acredito que amanhã vamos poder acertar o carro, lembrando que eu estou correndo com 40 quilos a mais que em Tarumã. Hoje andei tão pouco, que não senti nenhum desconforto por causa do peso adicional. Vamos ver amanhã com o pneu novo se o carro fica diferente por causa do lastro,” encerrou Camilo.