Dois dias antes dos concorrentes saiu de Goiânia o conhecido “Coelho”, uma espécie de fiscal e de anjo da guarda ao mesmo tempo
Texto e Imagem: Assessoria de Imprensa
O Rally dos Sertões está a menos de 48 horas da sua largada. A espera, quanto mais perto da largada, parece que fica mais longa, o tempo demora a passar e para os concorrentes não chega nunca a hora de acelerar. Mas podem ficar todos tranquilos, faltam menos de dois dias para começar o espetáculo.
Foi dada a largada
Nesta segunda-feira, às sete horas da manhã largou o “Coelho”, o responsável por dar a última conferida no percurso, seguir a planilha e verificar se existe alguma coisa a ser corrigida ou mudada. E o “Coelho” larga como se fosse um concorrente normal, sem conhecer previamente o caminho e tendo que seguir o roteiro exatamente como está no Livro de Bordo. Qualquer alteração, qualquer perigo ou mudança ocorrida desde o momento de confecção da planilha será reportado à noite para que eventuais alterações sejam feitas.
Dois dias adiantados
O “Coelho” vai andando em um fuso horário todo seu e quando os primeiros concorrentes estiverem largando na 3ª feira ele já vai ter conferido tudo até Porangatu e largando de lá para Gurupi. Até o ano passado o “Coelho” andava apenas um dia avançado, mas este ano para tornar o trabalho mais eficiente, ele vai adiantando a tarefa. Vai chegar à praia do Cumbuco dois dias antes de todos, tendo provado com a sua Mitsubishi L200, estritamente de série, que o percurso mesmo duro, é possível de ser feito e, porque não, incrível de ser vivido.
Gente de confiança
Para fazer esse serviço um velho conhecido do Rally dos Sertões, Ricardo Mello, motociclista, competidor de rally que desde 1998 tem essa função. Ao seu lado desta vez vai Rubens Senga, para formar a dupla que vai cruzar a linha de chegada em primeiro lugar. “Nós somos parte do Sertões, vemos as mesmas paisagens, passamos pelos mesmo desafios, temos as mesmas alegrias ao superar trechos difíceis, só não tempos a festa no final. Mas temos a satisfação de termos sido uma espécie de anjo da guarda para todos os concorrentes, um fiscal de prova que passa antes” comenta com humor Ricardo, que sabe que o seu nome está definitiva e indelevelmente ligado ao do Rally dos Sertões.
