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Alpha Pesados: Noma apresenta projeto de carreta inédita no país
O novo Bitrem Conceito pode ser o implemento rodoviário com maior capacidade de carga da categoria
Texto e Imagem: Assessoria de Imprensa
A Noma do Brasil, 4ª maior fabricante de carretas da América do Sul, apresentou com exclusividade na Fenatran, o Projeto do Bitrem Conceito, uma proposta que reúne menor investimento, maior praticidade e sustentabilidade. Trata-se de um Bitrem inovador, de apenas seis eixos, sendo dois espaçados em cada semi-reboque, acoplados a um cavalo-mecânico 4×2.
Com a nova tecnologia desenvolvida pela Engenharia de Produtos da Noma, o Bitrem Conceito 4×2 atinge a maior capacidade de carga da categoria com 38.500 kg, mesmo com 56 toneladas de PBTC (Peso Bruto Total Combinado), uma tonelada a menos do que o padrão de 57 toneladas, que necessita de cavalo-mecânico 6×4.
A nova configuração pode funcionar como uma alternativa ao transportador, em adquirir um implemento com cavalo-mecânico 4×2, ao invés de ter que recorrer ao modelo 6×4, dependendo da aplicação e do tipo de carga que ele irá trabalhar. Esta escolha daria maior capacidade de carga e ainda gerar uma economia no investimento do conjunto completo, cavalo-mecânico + bitrem.
Além disso, o novo implemento também foi projetado para vir com um moderno sistema de suspensão pneumática em todos os eixos, uma tecnologia que além de trazer ganhos em segurança para o veículo, ainda contribui com a redução do deterioramento do piso de asfalto.
Kimio Mori, explica que o projeto ainda esta em fase de homologação junto ao Denatran, e se for aprovado deverá se tornar referência na categoria. “Conseguimos desenvolver um implemento que agrega valores de inovação e sustentabilidade. Estamos otimistas que o Bitrem Conceito possa trazer benefícios ao transporte rodoviário e contribuir para a diminuição do custo de logística no país”, afirma.
A questão de sustentabilidade também é relevante no projeto Bitrem Conceito. Ao transportar mais carga e apresentar menor peso bruto, consome-se menos combustível e contribui para a diminuição de emissão de gases na atmosfera. Além disso, há também uma economia de pneus, pois ao eliminar um eixo, evita o uso de quatro pneus, o que gera diminuição de custos em reposição e também com pedágios. “Proporcionaremos com essa inovação tecnológica, uma redução significativa de custos para o transportador, seja na compra de todo o conjunto, em custos de manutenção, de peças e também de combustível”, conclui Kimio.