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Alpha Notícias: Escapamento é o quarto item de não aprovação na inspeção ambiental veicular


Avarias e estado de conservação do escapamento estão entre as principais causas da não aprovação de veículos no Programa de Inspeção Ambiental Veicular
Texto e Foto: Assessoria de Imprensa
Mais de 90% do monóxido de carbono liberado na atmosfera são provenientes do mau uso e da falta de manutenção da frota de veículos na cidade de São Paulo, segundo a Controlar. Um problema que resulta na morte de 20 pessoas por dia e em uma redução de expectativa de vida de cerca de 1 ano e meio.
Entre fevereiro e junho de 2012, dos 829,1 mil automóveis que passaram pelo programa de inspeção, 20% não foram aprovados. Deste total, 50,3% das rejeições originou na pré-inspeção visual, etapa onde são verificados itens que podem comprometer a integridade do veículo, a segurança das pessoas ou invalidar o resultado final da medição de gases.
Com 14,5% das não aprovações, as alterações, avarias e estado de conservação do sistema de escapamento está entre as quatro principais causas das não aprovações. ”É importante que os motoristas façam não só revisões periódicas para assegurar o funcionamento adequado do sistema, mas também fiquem atentos com relação a alguns hábitos que podem comprometer a vida útil do escapamento”, afirma  Henry Grosskopf, gerente de engenharia de produtos da Tuper Escapamentos e Catalisadores, que produz componentes do sistema de exaustão, como tubo de motor, flexível, catalisador, silencioso intermediário e traseiro e ponteira.
Combustível adulterado e trajetos curtos acumulam água na tubulação e nos silenciosos e, além de não deixar que o sistema trabalhe em temperatura adequada, acabam causando corrosão. “Nunca deixe o depósito de combustível vazio, pois o fornecimento irregular do fluido pode gerar falsas explosões, elevar a temperatura no catalisador e ocasionar fusão do monólito (parte interna que faz a transformação dos gases)”, ressalta Grosskopf.
Pegar o carro no “tranco” também é outra prática prejudicial ao sistema. Segundo o engenheiro, o excesso de combustível deteriora o catalisador. Outros vilões do escapamento são as lombadas, buracos e depressões no asfalto, que podem soltar e até furar os componentes do sistema.
“É necessário observar se há ruídos provenientes do escapamento. Isto pode ser sinal de avarias, indicando que a peça não está desempenhando sua função corretamente”, comenta.
A recomendação é fazer avaliações periódicas em uma oficina de confiança para verificar o estado geral do sistema, utilizar somente combustível e lubrificante de boa qualidade, seguindo sempre as orientações do manual do fabricante.