Texto e Foto: Assessoria de Imprensa
Quando Sebastian Vettel, da equipe Red Bull Racing Renault, cruzou a linha de chegada do GP dos Estados Unidos na segunda colocação, a Renault conquistava o seu 11º título do Campeonato Mundial de Construtores. Depois de ter se associado a equipe Williams, no final dos anos 80, o primeiro campeonato foi vencido em 1992.
Ele foi seguido por outras consagrações nos anos de 1993 e 1994. A Renault também se aliou à Benetton, em 1995, ganhando uma nova coroa mundial desde a primeira temporada em conjunto. Outros dois campeonatos vencidos com a Williams em 1996 e 1997 permitiram obter seis títulos consecutivos. Após uma breve interrupção, a Renault voltou à competição com a equipe Renault F1 Team, obtendo os títulos de 2005 e 2006. O último período, junto com a Red Bull Racing, permitiu incluir três outros campeonatos de construtores na lista de premiações da marca.
1992: Williams – O inglês Nigel Mansell deu à Renault o seu primeiro título do Mundial de Construtores, ao dominar a temporada guiando um carro da equipe Williams equipado com o motor Renault RS4. Ele começou o ano com cinco vitórias consecutivas, e também garantiu, já no Grande Prêmio da Hungria – décima primeira corrida daquela temporada -, o título do Campeonato de Pilotos. O título do Mundial de Construtores foi conquistado durante o Grande Prêmio seguinte, na Bélgica. Ao final da temporada, a Williams-Renault contava dez vitórias, quinze pole positions, onze melhores voltas e seis dobradinhas.
1993: Williams – A Williams-Renault continuou a dominar a F1 graças a várias inovações técnicas. Os títulos dos Campeonatos de Pilotos e o de Construtores foram vencidos pelo segundo ano consecutivo.O motor RS5 e Alain Prost, de volta após um ano sabático, entraram em um intenso duelo com Ayrton Senna. Após três GPs, o brasileiro levou o campeonato, mas o “Professor” (apelido de Alain Prost) inverteu a tendência, vencendo quatro corridas consecutivas, comemorando, assim, o seu quarto título mundial durante do Grande Prêmio do Portugal. A Williams-Renault terminou o ano com dez vitórias, sete de Prost e três de Damon Hill, quinze pole positions em dezesseis possíveis, dez melhores voltas e vinte e dois pódios. Naquele ano, a Renault também comemorou a sua 50ª vitória na F1.
1994: Williams – A parceria Williams e Renault obteve um novo título Mundial dos.
1995: Benetton – Uma modificação na regulamentação virou o jogo. A cilindrada dos motores foi limitada a 3000 cm³. A Renault fornecia o seu novo RS7 à Benetton e Michael Schumacher, que obteve, assim, um segundo título consecutivo, com nove vitórias. Paralelamente, a Renault continuou sua associação com a Williams. No total, um único Grande Prêmio escapou à Renault, enquanto que os pilotos movidos por seus motores terminaram o campeonato nos quatro primeiros lugares.
1996: Williams – Damon Hill obteve o título do Campeonato de Pilotos à frente de seu companheiro de equipe – e iniciante – Jacques Villeneuve. Ele se tornou o único filho de Campeão do Mundo de F1 a vencer o Mundial de Pilotos. Hill venceu oito vezes, sendo três vitórias consecutivas no início da temporada, e garantiu o título durante a última corrida no Japão.
1997: Williams – Após uma primeira temporada extremamente promissora, Jacques Villeneuve se tornou o principal piloto da equipe Williams. O canadense teve um duelo épico com o bicampeão Michael Schumacher. Villeneuve ganhou sete Grandes Prêmios e cravou dez pole positions, mas o título foi disputado na última prova, em Jerez. Uma colisão entre os carros de Schumacher e Villeneuve obrigou o primeiro a abandonar da corrida e acarretou sua desqualificação do campeonato. Villeneuve se consagrou. Após seis títulos consecutivos, a Renault anunciou sua saída da F1 como fornecedora oficial de motores. Mas seus V10 se mantiveram como a base dos blocos fornecidos as equipes Williams, BAR e Arrows.
2005: Renault F1 Team – Após ter saído da categoria, no final de 1997, a Renault comprou a equipe Benetton em 2002 e retornou à competição com equipe própria. Com o motor RS25, a escuderia Renault F1 Team avançou rapidamente até que Fernando Alonso ganhou o título de pilotos em 2005, após o Grande Prêmio do Brasil. Ele se tornou o mais jovem campeão do mundo, com 24 anos e 59 dias, batendo o recorde de Emerson Fittipaldi. A Renault também ganhou o título do Campeonato Mundial de Construtores.
2006: Renault F1 Team – Uma nova era começava em 2006: após várias temporadas usando os motores V10, a categoria passava a utilizar os propulsores V8. O motor V8 desenvolvido pela Renault recebeu o nome de RS26 e levou Alonso ao seu segundo título consecutivo do Mundial de Pilotos. O espanhol subiu ao lugar mais alto do pódio por sete vezes, além de se tornar o mais jovem bicampeão do mundo. Já a Renault conquistou o Campeonato Mundial de Construtores, com cinco pontos de vantagem sobre a Ferrari.
2010: Red Bull Racing – Em 2007, a Renault passou a fornecer os seus motores para outras equipes. Uma parceria produtiva foi construída com a escuderia Red Bull Racing e seu diretor técnico, Adrian Newey – que já havia trabalhado com a Renault durante sua passagem na Williams. Três equipes disputavam o título: Red Bull Racing, McLaren e Ferrari. Sebastian Vettel saiu vitorioso, após a última corrida da temporada em Abu Dhabi. Ele bateu o recorde de Hamilton, se tornando o mais jovem campeão do Mundial de Pilotos. A Renault ganhou nove Grandes Prêmios, com uma impressionante tripla vitória em Mônaco.
2011: Red Bull Racing – A parceria entre a Red Bull Racing e a Renault dominou a temporada. O motor RS27 levou a Red Bull Racing a um total de dezoito pole positions sobre dezenove, além de doze vitórias, dentre as quais Mônaco e Monza. Com 650 pontos, a escuderia ganhou o Campeonato de Construtores durante o Grande Prêmio da Coreia. Sebastian Vettel obteve, no GP do Japão, o bicampeonato do Mundial de Pilotos.
2012: Red Bull Racing – Com 440 pontos, 7 vitórias, 8 pole positions e 7 melhores voltas a equipe Red Bull Racing e a Renault conquistaram o terceiro título consecutivo do Campeonato Mundial de Construtores.





