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Alpha Notícias: Atividades AEA podem subsidiar Inovar Auto
Muitas atividades de 2012 já são base para o maior programa de inovação e competitividade da indústria automotiva nacional
Texto: Assessoria de Imprensa
A diretoria da AEA – Associação Brasileira de Engenharia Automotiva apresentou o elenco de atividades técnicas desenvolvidas ao longo de 2012.
O presidente da entidade, Antonio Megale, e seu vice-presidente, Sidney Oliveira, detalharam o andamento dos trabalhos desenvolvidos por 14 comissões técnicas, nas quais participaram 741 engenheiros e profissionais da cadeia automotiva. Expuseram ainda os resultados dos 7 eventos anuais – XIV Seminário de Eletroeletrônica Aplicada à Mobilidade, Seminário de Emissões: o futuro do controle das emissões do Brasil; VI Prêmio AEA de Meio Ambiente; V Simpósio Internacional de Combustíveis; Seminário de Segurança veicular; XX Simpósio Internacional de Engenharia Automotiva; e o V Simpósio de Lubrificantes, aditivos e Fluidos.
Dezesseis cursos [além de cursos in company] foram realizados sobre motores, Arla-32, combustíveis, peças plásticas, ruídos e vibrações veiculares, rede CAN, dinâmica veicular, suspensão veicular, lubrificantes, direção defensiva, ensaios não destrutivo, entre outros.
Na avaliação de Antonio Megale, “boa parte das atividades desenvolvidas pelas comissões técnicas, nos eventos anuais e nos cursos, pode servir de subsídios à indústria de veículos automotores em sua qualificação ao Programa Inovar Auto, que começa efetivamente em janeiro de 2013, mas que terá forte impacto na indústria até 2017”.
Para o presidente da AEA, entre os temas em estudo pelas comissões técnicas, destaques para a de Acreditação de Laboratório de Emissões, que em 2012 concluiu o estudo de correlação anual interlaboratoriais dos principais centros de análise de emissões existentes no País, ao lado do Inmetro. “Esta comissão, em 2013, dará continuidade ao trabalho de correlação, simultaneamente à discussão e harmonização de procedimentos”. Estudos similares foram desenvolvimentos pela comissão técnica de Acreditação do Laboratório de Motos.
Em segurança veicular, a comissão técnica da AEA concluiu o estudo do cinto de três pontos no assento traseiro, desativação do airbag para pessoas com mobilidade reduzida e nanismo, além de ter lançado os informativos técnicos sobre airbag e freios ABS.
Uma das comissões técnicas de maior relevância foi a de Eficiência Energética, que apresentou estudos de faixas de classificação doPBEV, procedimentos de ensaio do Programa Brasileiro de Etiquetagem veicular; avaliação da contribuição para a redução de consumo de combustível [componentes, sistemas veiculares e fatores externos]. Os três estudos, porém, deverão ser concluídos ao longo de 2013, mas que certamente já estarão contribuindo com a indústria automotiva nacional.
Destaque também para a comissão técnica de Veículos Híbridos e Elétricos, que já enviou ao Ibama e ao Inmetro a proposta de novo procedimento de homologação de veículos híbridos não-plug-in.
“A propósito”, argumenta Megale, “recentemente a AEA e a comissão organizadora do SIMEA 2013 decidiram concentrar o foco do evento no tema ‘Inovação e competitividade no novo regime automotivo´, porque entendemos que a AEA tem muito a contribuir para este que é o assunto de maior relevância do setor”.
Megale na linha de frente
Antonio Megale e Sidney Oliveira foram eleitos, respectivamente, presidente e vice-presidente AEA – Associação Brasileira de Engenharia Automotiva, para o biênio 2013-2014. Na gestão anterior, Franco Ciranni e Antonio Megale comandaram a entidade de janeiro a setembro de 2011.
Ainda no primeiro semestre daquele ano, por motivos profissionais Franco Ciranni deixou a presidência da FPT – Fiat Powertrain Tecnologies para assumir a vice-presidência da Iveco, mas no exterior. Assim, Antonio Megale foi alçado à presidência da AEA em 26 de setembro de 2011.
Com mais dois anos à frente da entidade e com um dos maiores desafios da engenharia automotiva brasileira, Megale pretende imprimir um ritmo ainda mais vigoroso em sua próxima gestão. “Entendo, por exemplo, que as indústrias fornecedoras das montadoras terão mais interesse em conhecer profundamente o Inovar Auto, pois a contribuição das companhias sistemistas e de autopeças será preponderante nesse processo”, conclui o presidente da AEA.