Variações nas formas de pagamento de parcelas estimulam adesão a grupos de consórcios no agronegócio de máquinas ou implementos de valores superiores a R$ 1 milhão
Texto: Assessoria de Imprensa
Recente pesquisa feita pela assessoria econômica da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios sobre consórcios de máquinas agrícolas constatou que a procura pela modalidade tem crescido. Por estarem inseridas pelo Banco Central no setor de veículos pesados, as informações obtidas junto às administradoras mostraram que 35% dos consorciados são do agronegócio. Do total de 196,5 mil participantes, registrados em setembro deste ano, quando do levantamento, aproximadamente 69 mil tinham como objetivo adquirir máquinas ou implementos agrícolas.
A principal semelhança do produtor agrícola com o Sistema de Consórcios está no planejamento agrofinanceiro. Ao se preocupar com a estratégia de plantio e de colheita, ela inclui a necessidade de aquisição de veículos e equipamentos, da forma mais econômica. Com taxa de administração média de 0,116% ao mês e prazo médio de 105 meses, o consórcio de máquinas agrícolas é indicado àqueles que buscam melhor rentabilidade no agronegócio.
“Em análise básica das práticas da agricultura como negócio, especialmente aquela denominada comercial, voltada para exportação ou para mercado interno com alto nível tecnológico, observam-se semelhanças como a integração das ações no planejamento a médio e longo prazos, uma das características do Sistema de Consórcios. Compreende-se, portanto, a razão da grande procura e da adequação do mecanismo para resultados positivos na propriedade. Um exemplo é a variedade de formas de pagamento das parcelas, lembrando que há máquinas ou implementos de alto valor, de até um milhão de reais”, explica Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC.
A pesquisa revelou ainda que, para os 73,1% de participação de produtores rurais e 26,9% de pessoas jurídicas, os créditos variaram entre R$ 7,5 mil e R$ 1,15 milhão, com média de R$ 193,7 mil. “Os números apenas atestam que o consórcio, importante para a cadeia produtiva (indústria, comércio e prestação de serviços), também marca presença no segmento agrícola, antes da porteira, em razão da possibilidade de programação e de seus baixos custos”, finalizou Rossi.
