Além de ser uma importantíssima medida de segurança, manter a correta calibragem dos pneus impacta diretamente na economia de combustível, pois faz com que a resistência ao rolamento seja minimizada.
“A pressão insuficiente impede que a banda de rodagem tenha um contato total com a pista, exigindo mais dos ombros do pneu. Nesse cenário, a distância de frenagem é maior, prejudicando inclusive o controle sobre a direção. Além disso, a baixa calibragem demandará que o motorista pise mais no acelerador para que o carro mantenha a mesma velocidade, o que aumenta o consumo de combustível”, explica Rafael Astolfi, gerente de Assistência Técnica da Continental Pneus.
Ela também ajuda a prolongar a vida útil do pneu além de deixá-los menos susceptíveis a danos por impactos.
Uma pesquisa promovida pela Continental, coletou dados de 14 mil pneus em 100 postos das cidades de São Paulo e Jundiaí. Desse total, 34% estavam com a pressão incorreta. Para se ter uma ideia do que essa deflação pode significar no bolso motorista, se a pressão dos pneus estiver apenas 3,0 psi (ou libras) abaixo do indicado pelo fabricante o consumo de combustível subirá 2%. Supondo que um veículo rode 30.000 km em um ano com calibragem abaixo da recomendada, o prejuízo para o motorista pode chegar a um tanque de 55 litros. É um tremendo desperdício.
1) Monitore a pressão regularmente. Os pneus devem ser sempre calibrados quinzenalmente ainda frios, ou seja, veículo deve estar parado há pelo menos uma hora ou não deve ter rodado mais de 3 km em velocidade reduzida. A pressão de inflação aumenta (em climas quentes) ou diminui (em climas frios) ente 1 e 2 psi para cada 10 graus de oscilação de temperatura.
2) Um pneu que durante a calibragem apresente com frequência uma pressão inferior aos demais pode estar furado, montado em uma roda amassada ou trincada ou com sua válvula apresentando vazamentos. Fique atento.
3) Nunca infle demais os pneus. Dirigir com pneus inflados demais reduz a dirigibilidade.
4) Não acelere demais. Busque manter sua velocidade constante sempre que possível
5) Dirija de forma segura. Motoristas agressivos tendem a usar mais gasolina porque geralmente precisam desacelerar e acelerar repetidamente.
6) Faça a manutenção do seu carro regularmente.