Alpha Serviços: Sinais ajudam a determinar o momento certo para realizar a troca dos pneus
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Alpha Serviços: Sinais ajudam a determinar o momento certo para realizar a troca dos pneus



Orientações servem para motoristas que pegam estradas para viajar


Para uma viagem tranquila e sem sustos, é muito importante prestar atenção aos itens de segurança dos veículos. Entre os cuidados, estão os pneus, que são o principal elo entre o veículo e o solo. Eles influenciam diretamente em todo o comportamento dinâmico de um carro e suas boas condições ajudam a garantir a segurança do motorista e dos passageiros.

“A manutenção adequada não só contribui para que o motorista possa rodar com segurança, chegando com tranquilidade para celebrar o fim de ano com amigos e família, como também para economizar, permitindo maior espaçamento entre as trocas por novos pneus”, comenta Roberto Ayala, Gerente de Engenharia de Vendas da Bridgestone do Brasil.

Realizar a manutenção adequada e reconhecer se já é necessário substituí-los é uma tarefa muito importante. Antes de pegar a estrada, o condutor deve realizar:

Calibragem – Item essencial tanto para a boa condição de rodagem como para o menor desgaste, boa dirigibilidade e menor consumo de combustível.

O proprietário deve respeitar a calibragem indicada pelo fabricante do veículo, com os pneus frios (procure um posto a no máximo dois quilômetros de sua casa) e lembrar de incluir o estepe neste processo (que deve ser calibrado com uma pressão maior: até 5 psi acima dos demais).

Alinhamento e o balanceamento – Além de evitarem um desgaste irregular dos pneus, eles garantem a estabilidade e melhor dirigibilidade do veículo.

E verificar se é hora de realizar:

Rodízio de pneus – Inversão das posições entre os dianteiros e os traseiros – que tem por função equalizar o desgaste e garantir uma vida longa e uniforme a eles. Deve ser realizado periodicamente, de acordo com manual do veículo.

Troca dos pneus – o motorista deve checar o TWI (Indicador de Desgaste da Banda de Rodagem). Ele está marcado nos ressaltos de borracha que ficam nos sulcos dos pneus e deve ter o limite mínimo de 1,6 mm de profundidade. Quando chega a este limite, sinaliza que o pneu deve ser trocado, pois passou a ser considerado ‘careca’, interferindo na segurança e se tornando passível de autuação pelas autoridades de trânsito. “A regra TWI só não é válida para pneus com bolhas, rasgos ou perfurações, que nestes casos devem ser substituídos imediatamente”, explica Ayala. 

Caso ocorra a necessidade da troca, como saber qual tipo de pneu é ideal para cada carro? A primeira dica é checar o manual do veículo e verificar quais são as medidas e o índice de carga e velocidade do pneu do carro.

Se o motorista não possuir o manual, deve entrar em contato com a montadora para obter tais informações. Caso o pneu velho seja original, é possível verificar estas informações em suas laterais. Lá constam dois números separados por uma barra que indicam largura e altura. A letra indica o tipo (radial ou diagonal) e o número seguinte trata-se do aro da roda. Desta maneira, por exemplo, o pneu 175/70R13 82T tem 175 mm de largura de seção, altura igual a 70% da largura de seção, é radial e é montado em rodas de aro 13 polegadas. Se não houver letra é porque ele é diagonal.  O número 82 é o índice de carga e indica que ele suporta uma carga de 475 kg. Já a letra T é o símbolo de velocidade e indica que o pneu pode ser usado a velocidade de 190 km/h quando submetido à carga máxima.

Além destas orientações, é preciso que, em um mesmo eixo do veículo, os pneus sejam iguais (mesma marca, modelo e medida), pois podem ser fabricados de forma diferente e com componentes que interfiram no comportamento do veículo. “Pneus de dimensões diferentes não devem ser montados no mesmo carro, a não ser em casos nos quais o automóvel já vem de fábrica com medidas diferentes nos dois eixos, como ocorre com alguns modelos superesportivos”, finaliza o especialista.

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