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Alpha Notícias: GWM confirma início das atividades fabris no Brasil em maio de 2024



Dois veículos serão desenvolvidos para o consumidor brasileiro e exportados para a América Latina


A GWM Brasil divulgou que o início das atividades da sua fábrica no Brasil será no dia 1° de maio de 2024, com a produção de veículos híbridos e elétricos e a maior do grupo no Ocidente. A partir do primeiro semestre de 2023, a planta vai iniciar seu projeto de modernização e ampliação da linha de montagem, para possibilitar não apenas a produção de veículos, mas também um aumento da sua capacidade instalada.

“Esse é mais um passo importante da história da GWM no Brasil, com o anúncio do início das operações da sua fábrica em Iracemápolis, cujos veículos híbridos, com gasolina e etanol, estarão à disposição dos consumidores brasileiros e da América Latina a partir do próximo ano”, disse James Yang, CEO Américas da GWM.

Nos planos da GWM a fábrica em Iracemápolis terá sua capacidade ampliada dos atuais 20.000 veículos por ano para o limite de 100.000 unidades anuais, o que vai possibilitar a geração de aproximadamente 2.000 empregos diretos.

Além de suprir a demanda do mercado nacional por carros mais modernos, conectados e eletrificados, o aumento da capacidade produtiva tem também como objetivo fazer da unidade de Iracemápolis um polo de exportação de veículos eletrificados para toda a América Latina. A fábrica brasileira será a quarta base completa de produção da GWM no mundo, a primeira fora da Ásia, que inclui ainda as unidades operacionais na China, na Rússia e na Tailândia.

Os recursos necessários para a ampliação da fábrica, contratação de colaboradores e início da produção fazem parte do plano de investimento de R$ 10 bilhões que a GWM destinou para a operação brasileira, com prazo de duração de dez anos, anunciado em janeiro de 2022.

Dois modelos confirmados em Iracemápolis

A GWM também confirmou que a fábrica de Iracemápolis vai produzir dois veículos: um SUV e uma picape, ambos modelos híbridos, que vão compartilhar a mesma plataforma e motorização.

Os dois veículos deverão ser exportados para toda a América Latina e já estão sendo desenvolvidos especialmente para adequar seus projetos às preferências do consumidor brasileiro e às condições de rodagem do território nacional, principalmente seus sistemas de motorização, suspensão, direção e conectividade.

A picape média se chamará Poer, pronuncia-se “póuer”, e será a primeira picape híbrida produzida no Brasil. A montadora também confirmou que o modelo será flex, podendo ser abastecido com etanol.