Alpha Pets: Férias com os pets não deve ser momento de estresse
Texto: Sérgio Dias
Fotos: Pixabay
Falta pouco para o fim de ano, afinal com a chegada de novembro muitas escolas entram no último mês de aula e a tão chegada férias ficam cada vez mais próxima. Mas para quem tem um pet esse momento também é de preocupação, afinal eles podem apresentar algum tipo de desconforto durante viagens, se machucar, além de toda a movimentação que deixá-los estressados.
Na coluna dessa semana vamos focar no quesito alimentação dos pets nas férias, afinal o fato de estar longe de casa e do médico-veterinário de confiança pode representar ainda mais preocupação para o tutor e toda sua família, pois ninguém quer que o pet sofra com alimentos inadequados.
Sabemos que pproblemas gastrintestinais, como vômitos e diarreia, podem ocorrer em gatos e cães durante todo o ano, porém quando há estresse adicional, como pessoas reunidas durante as férias, bem como mais comida ao redor, incluindo alimentos que os seres humanos podem comer, mas que são tóxicos para os animais de estimação, há um maior risco de distúrbios.
Dessa forma preparamos algumas dicas para ajudar o tutor a preservar o bem-estar e a saúde do pet, deixando-o confortável não somente durante as férias:
• Cuidado com objetos estranhos. Eles provocam a curiosidade dos animais, que costumam mastigar e ingerir.
• Não compartilhe seus alimentos, por menor que seja a porção. Parece um carinho, mas nem tudo o que é bom para nós é bom para os pets.
Além de uma pequena porção de comida poder ultrapassar as necessidades energéticas diárias dos pets e contribuir com um quadro de obesidade, alguns alimentos causam alterações gastrintestinais, que podem ser discretas ou graves.
Alguns alimentos são tóxicos para eles, incluindo cebola, uva, alho, álcool, chocolate, doces, entre outros.
• Fuja dos barulhos, eles causam terríveis sofrimentos aos animais. Por terem a audição mais sensível, os cães e os gatos se sentem bastante incomodados e podem manifestar tremores, vocalização, tentativas de fuga, o que pode resultar em acidentes. O ideal é não deixar o animal sozinho.
• Mantenha o pet em um local seguro e acolhedor. Para evitar o desconforto e agitação do animal durante o momento de chegada e saída, procure um espaço confortável e mais isolado para que ele se sinta seguro, evitando a ansiedade e fugas.
Para que o pet não se sinta deslocado, importante que o espaço escolhido seja familiar e que sua caminha, tigela de água, alimento e local para suas necessidades estejam acessíveis.
• Mantenha seu pet longe da sujeira. É importante prestar atenção a objetos que o pet pode engolir. Toda sujeira deve ser sempre jogada no lixo para que não gerem um problema sério caso o animal de estimação venha a engolir algo.
• Se a decisão for deixá-lo em um hotel, certifique-se de que seja um estabelecimento recomendado, com boas indicações e que presta o atendimento necessário para a garantia do bem-estar do animal.
• No caso dos gatos, é melhor deixá-los em casa do que levá-los na viagem. Eles são territorialistas e se sentem mais tranquilos e seguros em seu espaço habitual.
Para isso, você pode convidar alguém de sua confiança para cuidar deles ou contratar o serviço de um pet sitter para alimentá-los e manter a rotina de interações e brincadeiras. Importante que o profissional contratado seja especializado.
• Para viajar de avião ou ônibus, a dinâmica é mais complexa, mas possível. É preciso verificar todas as regras, documentação e outras burocracias previstas para transportar o animal de estimação e ter a certeza de que o lugar que você escolheu para se hospedar seja pet friendly.
• Para uma viagem de carro, passeie com o animal antes dele entrar no veículo para que ele faça suas necessidades. Não alimente o pet antes das viagens e durante o trajeto porque eles podem ficar enjoados.
Não permita que o animal coloque a cabeça para fora da janela, pois isso pode causar machucados em caso de impacto com insetos ou pedras. Uma última dica muito importante: nunca deixe o pet solto dentro do carro. O recomendado é utilizar caixa de transporte adequada ou, para cães, cinto de segurança próprio.
• Tenha sempre em mãos o contato do médico-veterinário do seu animal. Você deve recorrer a ele caso observe qualquer comportamento ou reação estranha em seu pet.