A Bosch assinou contratos de captação de fomentos públicos com a FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos) e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), totalizando R$521 milhões. O objetivo desses contratos é alavancar iniciativas de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) até 2027 em áreas como mobilidade sustentável, indústria 4.0, sistemas inteligentes para o agronegócio e remanufatura de componentes automotivos.

Contratos de R$521 milhões serão usados em projetos de PD&I até 2027

Os recursos captados incluem R$470 milhões da FINEP em crédito subsidiado e subvenções econômicas, além de R$51 milhões do BNDES. Todos esses recursos estão previstos no programa Mais Inovação, lançado pelo governo federal em setembro de 2023, como parte do Plano Nova Indústria Brasil (NIB).

O CEO e presidente da Robert Bosch América Latina, Gastón Diaz Perez, destacou a importância dos investimentos contínuos no Brasil, país onde a Bosch opera há mais de 70 anos. Segundo ele, o apoio das instituições de fomento público é fundamental para o crescimento dos negócios e o desenvolvimento da sociedade.

Esses incentivos públicos também viabilizam a implantação do Centro de Competência Global Bosch no Brasil em 2025. Esse centro será responsável pela pesquisa, desenvolvimento e manufatura de tecnologias para o setor de agronegócio, focado em soluções de plantio, fertilização e pulverização por meio de automatização e digitalização.

A Bosch Brasil assumirá, em 2025, as operações de desenvolvimento e manufatura de tecnologias de agricultura inteligente para o grupo Bosch globalmente. Estão previstos investimentos próprios de cerca de R$200 milhões no setor de agronegócio nos próximos três anos, com 100 colaboradores dedicados no Brasil e na Argentina.

Bosch firma acordos para impulsionar inovação no Brasil

Além dos investimentos próprios, que somam aproximadamente um bilhão de reais anualmente, a Bosch Brasil conta com recursos públicos para desenvolver novos produtos e tecnologias. Os principais instrumentos de captação foram subvenções econômicas diretas e indiretas e incentivos fiscais, como a Lei do Bem, Rota 2030 e Lei de Informática. A expectativa é gerar cerca de mil novos empregos diretos nas operações brasileiras até 2027.