O Brasil encerrou 2024 com uma frota de 123,97 milhões de veículos, o que representa um aumento de 4,75 milhões (+4,0%) em relação ao final de 2023. Os dados são do levantamento realizado pela Veloe em parceria com a Fipe, com base em informações da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran).

São Paulo lidera em números absolutos e Pará registra maior crescimento percentual

O crescimento da frota foi impulsionado por fatores econômicos favoráveis, incluindo crescimento econômico acima das expectativas, incentivos à indústria automotiva e melhora nos indicadores do mercado de trabalho, como a queda na taxa de desemprego e o aumento da renda das famílias brasileiras.

Todos os estados contribuíram para esse desempenho positivo. O Pará destacou-se com o maior crescimento percentual (+7,0%), seguido por Alagoas (+6,6%), Amapá (+6,4%), Amazonas (+6,4%) e Espírito Santo (+5,9%). Em termos absolutos, São Paulo liderou com 1,07 milhão de novos veículos, seguido por Minas Gerais (+494,1 mil), Paraná (+341,0 mil), Bahia (+269,2 mil) e Rio de Janeiro (+269,0 mil).

O segmento de utilitários foi o que mais cresceu proporcionalmente, com um aumento de 13,9%, seguido por quadriciclos (+12,1%), motonetas (+8,2%) e ciclomotores (+8,1%). Em números absolutos, os maiores incrementos anuais foram registrados por automóveis (+1,5 milhão), motocicletas (+1,4 milhão) e caminhonetes (+522,6 mil), que lideram em participação na frota total, representando 51,1%, 22,8% e 8,1% da frota, respectivamente.

Frota de veículos no Brasil cresce 4% em 2024

A paleta de cores da frota nacional permanece majoritariamente monocromática. A cor branca é a preferida dos brasileiros, com 27,5 milhões de veículos (21,7% da frota), seguida por preta (18,9%) e prata (16,5%). Em 2024, os maiores aumentos percentuais foram nas cores fantasia (+9,7%), cinza (+6,7%) e branca (+5,4%). A cor fantasia refere-se a qualquer cor que não seja considerada padrão pelo DETRAN (Departamento Estadual de Trânsito). Isso inclui cores customizadas, gradientes, fosco, metálico, entre outros.

No quesito combustível, a frota é majoritariamente composta por veículos flexfuel (42,2%), gasolina (40,5%) e diesel (7,8%). Veículos elétricos e híbridos apresentaram crescimento, mas ainda representam uma parcela pequena da frota nacional.