Adquirir um carro novo no Brasil é um investimento significativo. Em fevereiro de 2025, o preço médio de um automóvel zero-quilômetro atingiu R$ 151,4 mil, segundo dados da consultoria Jato Dynamics, representando aumento de 7,7% em relação ao ano anterior. Frente a esse cenário, o seguro automóvel se torna indispensável para proteger motoristas de prejuízos financeiros.

Conheça situações que podem comprometer o direito à indenização

Entre janeiro e novembro de 2024, o setor de seguros indenizou mais de R$ 33,5 bilhões, conforme a CNseg e a FenSeg, um crescimento de 6,4% comparado ao mesmo período do ano anterior. Além de cobrir roubo, furto e acidentes, o seguro oferece proteção contra alagamentos e outros danos. Contudo, situações específicas podem resultar na perda do direito à indenização, exigindo atenção por parte dos segurados.

Informações incorretas na apólice, como endereço ou uso do veículo, são fatores que podem levar à recusa de pagamento. Da mesma forma, não comunicar alterações, como mudança de endereço ou uso do carro para transporte por aplicativos, também compromete a cobertura. Empréstimo do veículo a condutores sem habilitação e sinistros intencionais estão igualmente sujeitos à negativa.

Aspectos como agravo de risco, exemplificado por deixar o veículo com vidros abertos, e mudanças na estrutura do carro sem notificação à seguradora, como instalação de equipamentos extras, também podem anular o contrato. Até mesmo colisões envolvendo parentes de primeiro grau ou cônjuges estão fora da cobertura.

Atenção às regras evita negativa no Seguro Automóvel

Compreender as cláusulas do seguro é essencial para garantir proteção efetiva. A leitura da apólice e a comunicação com o corretor são práticas indispensáveis para evitar contratempos e preservar o direito à indenização em caso de imprevistos.