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Emoção e história se encontram no retorno da F1 ao Brasil

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A F1 volta ao continente americano para o Grande Prêmio de São Paulo, trazendo consigo a penúltima Sprint da temporada antes do encerramento no Catar. O circuito de Interlagos, tradicional palco da categoria, recebe mais uma edição da prova com expectativa de clima instável, alterações estratégicas nos compostos e homenagens visuais à identidade nacional.

Interlagos recebe mais uma edição do GP com previsão de chuva e alterações nos compostos

O fim de semana marca também a presença de uma edição especial do Boné de Pódio da Pirelli, nas cores verde e amarela, desenvolvida pela Pirelli Design com colaboração do designer Denis Dekovic. A escolha reforça a conexão entre o Brasil e a Fórmula 1, que já rendeu 51 GPs no país e revelou campeões que marcaram época.

O traçado de Interlagos, oficialmente Autódromo José Carlos Pace, tem 4,309 km de extensão e foi inspirado em autódromos europeus e norte-americanos. Com 15 curvas e perfil ondulado, o circuito exige equilíbrio entre forças laterais e longitudinais, além de atenção redobrada ao acerto dos carros. A combinação de retas e trechos travados favorece ultrapassagens, mas também aumenta o risco de incidentes e acionamento do Safety Car.

A previsão de chuva para o fim de semana remete ao cenário de 2024, quando a corrida foi interrompida por bandeira vermelha e concluída com pneus intermediários. Na ocasião, os compostos para pista seca não foram utilizados, e apenas cinco pilotos chegaram a usar pneus de chuva extrema. A classificação foi antecipada para 7h30 e a largada ocorreu às 12h30, em resposta às condições climáticas.

Para este ano, a Pirelli optou por uma seleção de compostos mais duros: C2, C3 e C4, representando Duro, Médio e Macio. A decisão considera o desgaste observado em 2023, quando o asfalto recém-recapeado apresentou baixa abrasividade, mas alta granulação no eixo traseiro. A expectativa é que os compostos mais resistentes à degradação permitam o uso do Macio em condições de pista seca, ampliando as possibilidades estratégicas.

Emoção e história se encontram no retorno da F1 ao Brasil

A história dos pneus coloridos na Fórmula 1 tem raízes brasileiras. Em 1986, no circuito de Jacarepaguá, a equipe Benetton surpreendeu ao utilizar pneus Pirelli com laterais coloridas, inspirados no Carnaval do Rio de Janeiro. A prática evoluiu até 2018, quando sete cores diferentes identificavam os compostos. Desde então, o sistema foi simplificado para três cores: branco, amarelo e vermelho.

Interlagos já foi palco de momentos históricos, como a primeira vitória de George Russell em 2022. Michael Schumacher lidera em número de vitórias no circuito, com quatro conquistas. Caso Max Verstappen ou Lewis Hamilton vençam neste ano, igualarão o recorde do piloto alemão. Entre as equipes, a Ferrari lidera com nove vitórias, seguida de perto pela McLaren.

O GP de São Paulo mantém o Brasil como referência no calendário da Fórmula 1, reforçando a tradição automobilística nacional e oferecendo aos fãs mais um capítulo de disputas intensas e decisões estratégicas.

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