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Alpha Notícias: “Clássicos Brasil” define programação do primeiro evento
Organização aguarda os apaixonados por carros antigos nacionais
Texto e Foto: Assessoria de Imprensa
Aproveitando o feriado do aniversário de São Paulo e as festividades pela data, os apaixonados por carros antigos, entusiastas e público em geral podem incluir na agenda um passeio ao Clube Hípico de Santo Amaro, em São Paulo, onde acontecerá o 1º Clássicos Brasil, maior evento de carros clássicos nacionais do Brasil, de 23 a 25 de janeiro.
Além da exposição dos carros, como opção de lazer para toda família, o evento terá o Espaço Kids com brinquedos para as crianças e Espaço Mulher, com atividades voltadas para este público. Área de alimentação com bar central e Food Trucks, uma febre na gastronomia de São Paulo, cujo conceito é oferecer boas comidas a preços acessíveis. Ainda no evento, 30 expositores: estandes com venda de carros e simulador de corrida.
23/01 (sexta)
8h – Chegada dos participantes
8h30 – Abertura da exposição
9h – Abertura da feira de Peças
12h – Almoço livre
18h – Encerramento da exposição
24/01 (sábado)
8h – Chegada dos participantes
8h30 – Abertura da exposição
9h – Abertura da feira de Peças
12h – Almoço livre
13h às 16h – Avaliação dos carros inscritos
18h – Encerramento da exposição
25/01 (domingo)
8h – Chegada dos participantes
8h30 – Abertura da exposição
9h – Abertura da feira de Peças
12h – Almoço livre
13h – Premiação
18h – Encerramento da exposição
*Sujeita a alteração
Serão cerca de 500 automóveis expostos, entre eles Charger RT, Opala SS, Fusca ‘Pé de Boi’, Gordini ‘Teimoso’, Romi Isetta. Verdadeiras relíquias que poderão ser vistas das 8h às 18h, com ingresso a R$ 25,00. Os veículos participantes serão avaliados e receberão prêmio os mais originais de cada época dentro das respectivas categorias, de acordo com a orientação da FBVA. Serão considerados, entre outros, originalidade e importância histórica.
As inscrições para quem quiser expor o automóvel no evento já estão abertas. Informações no site www.classicosbrasil.com.br.
Um pouco de história: Os pioneiros
O primeiro veículo automotor montado no Brasil foi realmente a Romi-Isetta, em 1956, cuja origem remonta de poucos anos antes, quando a empresa italiana Iso começou a produzir o microcarro Isetta. Esses pequenos veículos tiveram uma boa aceitação nos países em recuperação após a Segunda Guerra Mundial, porém a Isetta chegou tarde, sendo produzida de 1953 a 1956, na Itália. Foi quando começou a ser produzida no Brasil, pela empresa paulista Romi – por isso chama-se Romi-Isetta, ou Romiseta – e pela BMW alemã.
Por uma infelicidade, o GEIA – Grupo Executivo da Indústria Automotiva –, que havia sido criado pelo então presidente Juscelino Kubitchek no mesmo ano de 1956, só concedia benefícios e isenções fiscais para quem produzisse automóveis de pelo menos duas portas. Como a Romiseta só tinha uma porta frontal e levava apenas duas pessoas, ficou fora do programa. Com isso, parou de ser fabricada em 1961.
Atualmente, a Romiseta pode ser considerada um clássico nacional por vários motivos: pelo pioneirismo, pela pequena quantidade produzida e pelo tamanho, já que nos anos seguintes os modelos que dominariam nosso mercado eram, basicamente, derivados de grandes sedãs norte-americanos. De 1956 até 1961 foram produzidas 3.000 unidades da Romiseta.
O DKW foi o primeiro veículo produzido no Brasil que se encaixava na definição do GEIA. Em 1956 a Vemag – Veículos e Máquinas Agrícolas, que até então importava carros da marca norte-americana Studebaker, começou a montar sob licença os carros da marca alemã DKW, pertencente ao grupo Auto Union. DKW são as iniciais de Drampf Kraft Wagen, ou carro a vapor. Assim como a Romiseta, o DKW Vemag tinha lá as suas excentricidades, como o motor de três cilindros dois tempos, a tração dianteira e as portas ‘suicidas’ que abriam para trás, mas acabou se tornando o veículo compacto preferido da família brasileira, devido ao baixo custo de aquisição e manutenção.
O primeiro modelo produzido foi a perua de duas portas, depois batizada de Vemaguet, sendo que em 1958 foi a vez do sedã de quatro portas, depois batizado de Belcar. Os DKW, que ficaram em produção até 1967, quando a Volkswagen comprou a marca DKW e encerrou a produção, foram muito populares, de forma que são considerados ‘mais’ clássicos os modelos dos primeiros anos. Foram produzidos aproximadamente 110 mil veículos DKW Vemag, mais da metade na versão perua.
A Volkswagen foi a terceira marca a produzir automóveis no Brasil. Os primeiros carros a chegar aqui foram os sedãs, em importação independente a partir de 1950. Em 1953 foi criada a Volkswagen do Brasil, que começou a montar sedãs e peruas Kombi com componentes vindos da matriz alemã. E foi em 1957 que a fábrica da Via Anchieta foi inaugurada, para inicialmente fabricar as primeiras Kombis nacionais. A decisão de fabricar Volkswagen no Brasil se deveu justamente aos incentivos criados pelo GEIA. O sedã, que começou a ser produzido aqui em 1959, não tinha um nome definido e, aos poucos passou a ser conhecido por Fusca, nome que foi adotado oficialmente apenas nos anos 80. Foram produzidos no Brasil mais de 3 milhões de Fuscas e mais de 1,5 milhão de Kombis.
O ano de 1957 também marcou a chegada da Willys, marca norte-americana que tinha os direitos de produção do utilitário Jeep, veículo leve que foi criado em 1942 para ser utilizado na Segunda Guerra Mundial. Com o fim do conflito, a Willys passou a produzir o CJ, Civilian Jeep, para o público comum. Foi um sucesso. No Brasil, a Willis Overland importava componentes, montava e vendia o Jeep e a Rural Willys, até que, também graças ao GEIA, passou a produzir veículos da marca.
O primeiro foi o Jeep, em 1957, seguido da Rural Willys, em 1958, e do sedã Aero Willys, em 1960. Em 1963 o Aero ganhou uma carroceria desenhada por estilistas brasileiros. A Willys tinha também os direitos de produção do Dauphine, pequeno sedã de quatro portas com motor traseiro originalmente da marca francesa Renault, iniciando a sua fabricação em 1959. Em 1962, após muitas alterações no modelo, o carrinho foi rebatizado de Gordini e foi produzido até 1968, com um total aproximado de 75 mil unidades produzidas.
Em 1959 surgia a Simca do Brasil, uma subsidiária da marca francesa. O nome, muitas vezes grafado errado, era mesmo com “m” no meio, pois significava Sociedade Industrial de Motores, Caminhões e Automóveis. A primeira versão do Simca brasileiro foi o Chambord, igual ao Simca Vedette francês, que por sua vez tinha sido projetado para ser um Ford norte-americano. Era bonito, confortável e estável, apesar do fraco rendimento do motor V8, inicialmente com cilindrada de 2.351 cm3, logo depois com 2.414 cm3 e finalmente com 2.505 cm3. No final de sua vida, esse motor ganhou cabeçotes OHC e o nome de Emi-Sul.
Em 1967, uma reestilização da frente e da traseira do Simca o transformou em Esplanada e Regente, duas versões do mesmo carro. No ano seguinte, a marca Simca sai de cena e os carros passam a ser produzidos pela Chrysler do Brasil. Cerca de 50 mil Simcas foram produzidos até 1970, a maior parte da versão Chambord.
A Fábrica Nacional de Motores não era muito conhecida por esse nome desde os anos 40, quando foi criada no Rio de Janeiro para produzir caminhões da marca italiana Isotta Fraschini, mas sim pelas suas iniciais, FNM. Ou ‘Fenemê’, na linguagem popular. Foi essa fábrica, de propriedade do governo federal, que iniciou a produção do sedã JK, em 1960, originalmente um Alfa Romeo italiano. O FNM JK 2000 perdeu esse nome, que era uma homenagem ao presidente Juscelino Kubitchek, em 1964, por motivos políticos, e passou a se chamar apenas FNM 2000.
O JK era bem diferente de seus concorrentes no Brasil, principalmente os sedãs de seu tamanho, que seguiam a receita clássica norte-americana. Sendo um legítimo Alfa Romeo, o JK tinha motor de quatro cilindros com duplo comando no cabeçote e alta rotação, com câmbio de cinco marchas (os rivais tinham apenas três marchas). Em 1969, o motor cresce e o carro passa a se chamar FNM 2150. Até 1973, foram produzidos cerca de 7,5 mil JK 2000/FNM 2000/FNM 2150.
Serviço
1º Clássicos Brasil
Data: 23 a 25 de janeiro de 2015
Horário: 8h às 18h
Local: Clube Hípico de Santo Amaro – Rua Visconde de Taunay, 508, Santo Amaro
Ingressos no local: R$ 25,00
Inscrições e informações: www.classicosbrasil.com.br.
