Connect with us

Carros quebrados provocam congestionamento na serra da Mogi-Bertioga na volta do feriado

Published

on

Texto: Majô Gonçalves

Em uma hora (das 22 horas ás 23 horas do domingo – 21/11), mais de 60 veículos quebrados, média de quatro por quilômetro, atravancaram o tráfego no trecho de serra da rodovia. Sem acostamento e com poucas áreas de refúgio, o trânsito parou e motorista gastou 1 hora e 30 minutos a mais no percurso litoral – São Paulo.

A viagem dos motoristas que subiram a serra pela rodovia Mogi-Bertioga, no último domingo à noite, foi prolongada em pelo menos 1 hora e 30 minutos por causa dos mais de 60 veículos quebrados que ficaram parados ao longo da estrada esperando o guincho chegar. Sem acostamento e com poucas áreas de refúgio, o trecho de serra ficou completamente congestionado. O dentista Carlos Fernando de Barros que faz esse trajeto todo o final de semana levou 1 hora e 30 minutos a mais percorrer o percurso de litoral – São Paulo que, normalmente faz em 2 horas. “Os carros quebrados deixaram o trânsito parado no trecho de serra”, conta o dentista.

Em um trecho de 15 km de serra havia, entre às 22 horas e 23 horas, mais de 60 carros quebrados à espera de guincho, uma média de quatro automóveis por quilômetro. Desse total, 10% eram veículos com até de três anos de uso, o que comprova que a falta de manutenção preventiva pode deixar o motorista a pé em situações que exigem bom desempenho do veículo, como é o caso do trecho de serra da Mogi-Bertioga.

Advertisement

O especialista em manutenção automotiva e diretor do Sindirepa-SP, César Samos, explica que os principais motivos de quebra em trecho de serra estão relacionados aos sistema de arrefecimento, pane elétrica, embreagem desgastada e deficiência de lubrificação no motor. “Quando os veículos são submetidos a condições extremas, é necessário que os carros estejam em bom estado. Não se pode arriscar e contar com a sorte. È melhor fazer uma revisão em uma oficina de confiança”, recomenda.

Com o tráfego intenso (anda e para), o veículo sofre as conseqüências das condições severas de uso e precisa de alguns cuidados redobrados com o sistema de arrefecimento, embreagem e também com o óleo de lubrificação do motor que deve estar no nível e as trocas devem seguir as recomendações do manual do fabricante.

Segundo o especialista, são consideradas condições severas de uso veículos que trafegam em trânsito de centros urbanos e que fazem percursos curtos que não permitem que o motor aqueça. “Portanto, nestas circunstâncias, o motorista não pode prolongar os períodos de troca de óleo do motor e deve fazer revisões periódicas em uma oficina de confiança”, alerta.

Para mais informações e dicas de manutenção, acesse o site do Carro 100%.

Advertisement
Advertisement