O desempenho das marcas filiadas à Abeifa – Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores – registrou crescimento em outubro de 2025, com 12.511 unidades licenciadas, alta de 2,8% em relação a setembro. O número também representa avanço de 26,6% frente ao mesmo mês de 2024, quando foram emplacadas 9.880 unidades.

Marcas filiadas somam 108 mil unidades emplacadas até outubro e ampliam participação no mercado nacional

Segundo o presidente da Abeifa, Marcelo Godoy, “nossas associadas devem fechar o ano de 2025 com volume superior a 130 mil unidades importadas, o que representará um crescimento expressivo de 24% sobre as 104,7 mil unidades do ano passado. E certamente vão superar nossas expectativas do início do ano, quando indicávamos que o total anual chegaria a 120 mil unidades”.

No acumulado de janeiro a outubro, as dez marcas da Abeifa somaram 108.255 unidades emplacadas, entre importados e veículos produzidos localmente. O volume representa crescimento de 32% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram licenciadas 81.988 unidades.

A participação das associadas no mercado interno de automóveis e comerciais leves foi de 5,3% nos dez primeiros meses do ano, frente ao total de 2.054.956 unidades emplacadas no país. Em outubro, a fatia foi de 5%, considerando o total de 247.877 veículos licenciados no mês.

Os veículos eletrificados mantêm presença significativa no desempenho das associadas. De janeiro a outubro, foram 100.749 unidades eletrificadas emplacadas pelas marcas da Abeifa, o que representa 46% do total de 219.032 veículos eletrificados vendidos no mercado interno no período.

Abeifa projeta crescimento de 24% nas vendas de importados em 2025

Godoy avalia que o cenário macroeconômico ainda impõe desafios. “Juros elevados e restrição de crédito são fatores inibidores no varejo automotivo brasileiro, mas as marcas importadas estão se comportando muito bem, resilientes, à espera de dias melhores em 2026, quando as autoridades monetárias já sinalizam revisões da Selic para baixo, como ocorreu neste início de semana”, afirmou.

A expectativa da entidade é de que o ritmo de crescimento se mantenha até o fim do ano, consolidando o avanço das marcas importadas no mercado nacional, mesmo diante de um ambiente econômico ainda restritivo.