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Novas tecnologias desenvolvidas pela Continental

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Empresa investe em pesquisa para liderar a onda por pneus verdes. Modelo ContiEcoContact 3 é produzido na fábrica da Continental em Camaçari, na Bahia
Imprensa Continental Pneus
Os pneus, a exemplo de praticamente todas as centenas de artefatos diretamente ligados ao processo de fabricação de um automóvel, passaram por profundas transformações ao longo do tempo. O aperfeiçoamento dos motores e o aumento da velocidade final dos veículos acabaram por gerar uma carga adicional de responsabilidade para os pneus, na constante busca pelo perfeito equilíbrio do conjunto.
“Menores distâncias nas frenagens, resistência à aquaplanagem, durabilidade quilométrica, estabilidade e conforto são itens que passaram a ter um peso cada vez maior no processo de escolha do pneu do veículo, tanto por parte das montadoras como dos proprietários”, destaca Gilberto Viviani, gerente nacional de vendas de pneus para veículos comerciais da Continental.
Para responder a esse conjunto crescente de exigências, a Continental Pneus (www.conti.com.br) tem criado novos desenhos de bandas de rodagem, aprimorado o emprego de novos componentes (tais como aço, nylon, poliéster e aramida), além de pesquisar novos compostos de borracha. “Nesse último tópico, destaca-se o emprego de sílica (óxido de silício) precipitada, que representa um significativo avanço nas melhorias da aderência em pista molhada e na oferta de uma menor resistência ao rolamento”, pondera Viviani.
Inicialmente, a sílica foi utilizada na banda de rodagem para melhorar o desempenho esportivo, a dirigibilidade. “A redução da resistência ao rolamento veio como um “efeito colateral”, possível graças à menor absorção de energia cinética: a borracha gasta menos energia em sua deformação. Hoje, ela também é usada nos compostos dos diversos componentes do pneu”, explica Gilberto Viviani.
Cerca de 20% do consumo de combustível de um veículo ocorre em função da rodagem dos pneus, o que corresponde a 4% de todas as emissões de gás carbônico (CO2) no mundo. Por isso, diminuir a resistência à rodagem dos pneus permite reduzir o consumo de combustível e, assim, as emissões de gases que colaboram para o efeito estufa, como o CO². E a sílica de terceira geração tem um importante papel nesta equação.
Teste de desempenho realizado pela equipe técnica da Continental em parceria com um renomado instituto de pesquisa brasileiro comprovou que a linha de pneu ecológica Continental, liderada pelo modelo ContiEcoContact 3, registrou uma economia de combustível até 5% superior em relação a outros modelos disponíveis no mercado. O resultado posiciona o ContiEcoContact 3, produzido na fábrica de Camaçari, na Bahia, como o mais econômico da categoria.
Se toda a frota de automóveis do Brasil, 28 milhões segundo dados de 2008, rodasse com o ContiEcoContact 3, aproximadamente 553 milhões de litros de combustível seriam economizados por ano considerando-se o consumo anual de uma frota igual à da cidade de Porto Alegre (450 mil veículos). A quantidade de CO² que deixaria de ser emitida corresponderia ao plantio de 56 milhões de arvores/ano.