A empresa está trabalhando dia e noite para que a primeira parte das obras iniciadas após o acidente com o navio chinês esteja concluída ainda em novembro Texto: Imprensa Secretaria dos Transportes / SP
No final de junho, um navio de bandeira chinesa bateu bruscamente nos atracadouros das balsas da travessia Santos-Guarujá. O acidente danificou seriamente as gavetas que encaixam os rebocadores ao continente. Por isso, desde junho, a Dersa está operando com um atracador flutuante no lado do Guarujá, o que aumentou o tempo de operação. Além disso, por causa dos danos em uma das balsas, o sistema está operando com apenas 40% da capacidade normal.
Por todos esses fatores, a Dersa sugere que os turistas usem a rodovia Piaçaguera-Guarujá no feriado. “Estamos fazendo tudo para que a obra fique pronta o mais rápido possível”, afirma Cavour Benzi Neto, coordenador de operações da Dersa. Até que a primeira etapa das obras esteja concluída, em novembro, a rodovia Cônego Domenico Rangoni (Piaçaguera/Guarujá) é a melhor alternativa para quem não quer ficar em fila de espera. Pelo asfalto, o veículo percorre cerca de 40 km (de Cubatão – saída da Anchieta – até Guarujá). A concessionária Ecovias, que opera o sistema Anchieta-Imigrante, também orientará os motoristas a seguir pelo caminho alternativo.
Obras
Por causa do acidente, a Dersa começou a obra de caráter emergencial com 180 dias a partir de agosto e com o custo de cerca de R$ 30 milhões. A demora de cerca de 30 dias entre o acidente e o início da obra aconteceu por causa da necessidade de investigações da Capitânia dos Portos.
Uma terceira gaveta (primeira parte da obra) está sendo construída, enquanto é demolida e reconstruída a estrutura do píer das duas gavetas avariadas pela colisão com o navio. As peças do píer estão sendo recortadas para sua retirada.
Por se tratar de uma obra naval, a sua implantação é muito complexa. Serão utilizados equipamentos como guindastes, bate-estacas etc. A Dersa trabalha para que a terceira gaveta esteja pronta ainda em novembro. A conclusão total das obras está prevista para o início do ano que vem.