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Vendas de automóveis e comerciais leves crescem 5,49%
As vendas de automóveis e comerciais leves no varejo cresceram 5,49% comparando o acumulado de janeiro a setembro de 2009 com o mesmo período do ano anterior, saltando de 2.096.396 unidades para 2.211.421 unidades. “Apesar da crise, o desempenho das vendas de automóveis e comerciais leves foi positivo, uma conseqüência não apenas da redução da alíquota do IPI, mas também devido à oferta de crédito”, afirmou Sérgio Reze, presidente da Fenabrave.
Já o segmento de caminhões, que sofreu nos últimos meses de 2008 e início de 2009 com a falta de frete, apresentou retração de 20,23% nos primeiros nove meses do ano. Foram negociadas 74.414 unidades, contra 93.286 unidades no mesmo período do ano passado. No entanto, no mês de setembro, as vendas do segmento registraram acréscimo de 18,46%, totalizando 10.082 unidades, o que demosntra reação do segmento. “O setor já está reagindo com o aquecimento da atividade econômica. Além disso, as vendas do segmento foram estimuladas também por iniciativas como o Programa ProCaminhoneiro e pelo aumento de 80% para 100% do valor financiável do produto na linha do Finame”, disse Reze. Os emplacamentos de ônibus diminuíram de 19.490 unidades para 16.261 unidades, numa queda de 16,57%.
O setor de duas rodas apresentou retração de 21,36% comparando o acumulado de 2009 com o ano anterior, caindo de 1.507.852 unidades para 1.185.701 unidades no período. “O problema no segmento de motos está atrelado à dificuldade de acesso ao crédito”, explicou o presidente da Fenabrave. Mas, segundo ele, o setor já está apresentando melhores resultados. Foram negociadas 139.686 unidades em setembro, ante 136.561 unidades em agosto, numa alta de 2,29%.
O volume de implementos rodoviários comercializados caiu de 39.716 unidades para 28.478 unidades, registrando um decréscimo de 28,30%.
A Fenabrave continua mantendo suas projeções de crescimento para até um dígito este ano, mas o percentual pode sofrer variações dependendo da resposta dos consumidores à volta gradativa das alíquotas de IPI. “Estimamos um crescimento em torno de 3%, mas se obtivermos os mesmo resultados do ano passado, já será um dado positivo para o setor”, conclui Reze.