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Etanol parte para seu segundo teste

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Etapas de ontem (14) e hoje (15) nas dunas Argentinas mais uma vez colocam à prova o desempenho do Mitsubishi Pajero do Valtra Dakar Eco Team
Texto: Imprensa ReUnion Press

Os dois últimos dias do Rally Dakar, entre La Serena e Santiago (no dia 12) e entre Santiago e San Juan (dia 13), já em território argentino, puderam ser consideradas mais tranquilos em relação ao que carros, motos, caminhões e quadriciclos enfrentam hoje e amanhã, na 13ª e 14ª etapas, trechos mais difíceis, e que representam bem a fama de rally mais difícil do mundo.

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“Eram caminhos montanhosos, sinuosos, mas sem grande dificuldades em termos de terreno”, sentenciou Klever Kolberg, que ao lado do navegador Giovanni Godoi representam o Valtra Dakar Eco Team. “Depois do Chile, o cenário começou a mudar bastante, começamos a ter um pouco mais de verde pelo caminho, e a navegação tem sido um pouco mais fácil”, explicou.

Ontem, Kolberg e Godoi saíram de Santiago rumo a San Juan. E segundo Klever, o trajeto também foi mais tranqüilo por causa da fronteira entre Chile e Argentina. “Passamos pela Cordilheira (dos Andes), mas por uma passagem mais utilizada, o que não representou grandes dificuldades. Foi um trajeto que ofereceu poucos desafios”, disse.

O único problema, de acordo com o pioneiro em levar o etanol ao Dakar, foi o calor. “Estava muito quente depois que chegamos à Argentina. O motor, no entanto, não sentiu nenhuma dificuldade, mas nós pilotos, assim como os navegadores e mecânicos, sentimos o calor intenso e pouco vento”, afirmou. “Durante a tarde fez 35 graus e esta temperatura persistiu até as 20 horas, e mesmo à noite, o carro continuava quente”, demonstrou.

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Hoje e amanhã, segundo Klever, mais do que deixar o Mitsubishi Pajero Sport Flex pronto para os desafios, será preciso preparar o corpo. “Serão dois dias de calor muito intenso, e como a maioria dos carros não têm ar condicionado, é preciso se hidratar bastante. Além disso, haverá trechos traiçoeiros nas dunas de Nihuil”, explica. Serão 1.521 quilômetros nos dois dias.

Amanhã é o penúltimo dia do Rally Dakar. “No acampamento já é possível ver as expressões de cansaço e exaustão em todos os competidores e equipes”.

Sobre Klever Kolberg: Engenheiro e piloto, Klever Kolberg é o brasileiro que mais vezes participou do Rally Dakar, competição off-road mais difícil e perigosa do mundo, tendo sido um dos pioneiros no país a disputá-la. O piloto criou a primeira equipe brasileira a participar do Dakar e vai competir pela 22ª vez em 2010. Um dos grandes nomes do off-road nacional, Klever começou na prova competindo de moto, entre 1988 e 1996, sagrando-se campeão da categoria Motos Maratona em 1993, ano em que foi o quinto colocado no geral. A partir de 1997 passou a disputar o Dakar entre os carros, obtendo o título vice-campeão na categoria Carros Maratona em 1999 e 2000 e na categoria Carros Diesel em 2002. É autor de três livros sobre o assunto e é comentarista de rali no canal ESPN desde 2007.

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Sobre Giovanni Godoi: Engenheiro mecânico com 20 anos de experiência no automobilismo nacional, sendo oito dedicados às competições off-road como engenheiro responsável pelo desenvolvimento dos veículos de competição da Mitsubishi. Em 2003 disputou o Rally dos Sertões, terminando em 17º na geral e terceiro entre os novatos, com o objetivo de entender e vivenciar as exigências a que o carro e a dupla piloto/navegador são submetidos em uma prova deste porte, e em paralelo, testar e desenvolver novos componentes. Esteve no Dakar 2009 com navegador de um caminhão de apoio.

Comandado por Klever Kolberg (piloto) e Giovanni Godoi (navegador) no Rally Dakar 2010, o Valtra Dakar Eco Team é patrocinado por Valtra, BASF, Mitsubishi, Cosan, Unica, Mobil Super Flex, Pirelli, Fremax e Magneti Marelli, e apoiado por Artfix, Sparco e Waiver.

Acesse o site do piloto: www.parisdakar.com.br

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