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Umicore alerta: selo do Inmetro vai coibir a comercialização de falsos catalisadores

Texto: Imprensa Umicore

Com o objetivo de coibir a comercialização de falsos catalisadores, a partir deste mês de abril os catalisadores automotivos vendidos no mercado de reposição devem ter a chancela do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial). “Essa iniciativa é muito importante para que o consumidor tenha a garantia de que está adquirindo um produto de qualidade e que realmente irá atuar na conversão dos gases emitidos pelo motor do automóvel, evitando a proliferação do falso catalisador”, comenta Carlos Eduardo Moreira, gerente de Desenvolvimento de Negócios da Umicore, que é a principal fabricante de catalisador automotivo no País.

Com esta nova medida, os centros automotivos e distribuidores terão até um ano para escoar as peças que estão em estoque atualmente e adaptar-se à nova regra do Inmetro. Neste contexto, a Umicore também alerta para outras precauções que o motorista deve ter na hora da substituição da peça. “A principal dica para o consumidor não cair na armadilha do falso catalisador é desconfiar de preço baixo (qualquer valor em torno de R$ 100,00 não corresponde a um catalisador original). Outro ponto é que o produto deve ser encontrado nas revendas dentro de embalagem padronizada com a marca do fabricante, especificando as suas aplicações e, principalmente, com o certificado de garantia e a nota fiscal”, esclarece Moreira.

O funcionamento do catalisador

O catalisador é uma peça que integra o sistema de exaustão dos veículos. Formado por um núcleo cerâmico, o equipamento tem a função de converte os gases nocivos do automóvel em gases inofensivos ao meio ambiente. Um catalisador em boas condições de funcionamento é capaz de converter até 98% dos gases poluentes.

O equipamento é desenvolvido para trabalhar em sintonia com o sistema de alimentação dos automóveis. A sua falta ou a utilização de um falso provocam diversos problemas, que vão desde a desregulagem do sistema de injeção eletrônica, alteração da contrapressão do sistema de escapamento e o aumento do consumo de combustível em até 20%, e a perda de rendimento do motor.

Projetado para ter a mesma durabilidade que o automóvel, o catalisador pode ter, porém, a sua carcaça danificada por impactos, afetando a sua estrutura física, o que leva à perda total.